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Esse texto é trechos do livro Os Problemas do Fim de Século de Edgar Morin, q foi publicado na década de 90.
A consciência ecológica
Edgar Morin
A ecologia é uma disciplina científica cuja criação se deve ao biólogo alemão Haeckel em fins do século XIX; no ano de 1935 o botânico inglês Tansley concebeu a noção central que distinguiu o tipo de objeto desta ciência dos das outras disciplinas científicas: o ecossistema. Em 1969 operou-se na Califórnia uma junção entre a ecologia científica e a tomada de consciência de degradações do meio natural, não só locais (lagos, rios, cidades) mas agora também globais (oceanos, planeta), que afetam os alimentos, os recursos, a saúde, o psiquismo dos próprios seres humanos. Houve assim uma passagem da ciência ecológica à consciência ecológica.
Além disso, fez-se a junção entre a consciência ecológica e uma versão moderna do sentimento romântico da natureza que se desenvolvera, principalmente no seio da juventude, ao longo dos anos 60. Este sentimento romântico encontrou na mensagem ecológica a sua justificação racional. Até então, qualquer «regresso à natureza» fora encarado na história ocidental moderna como irracional, utópico, em contradição com as evoluções «progressivas». No fundo, a aspiração à natureza não exprime somente o mito de um passado natural perdido; ela também exprime as necessidades, hic et nunc, dos seres que se sentem molestados, sufocados, oprimidos num mundo artificial e abstrato. A reivindicação da natureza é uma das reivindicações mais pessoais e mais profundas, que nasce e se desenvolve nos meios urbanos cada vez mais industrializados, tecnicizados, burocratizados, cronometrados.
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Texto original do site Jornal Express (http://www NULL.jornalexpress NULL.com NULL.br/noticias/detalhes NULL.php?id_jornal=8908&id_noticia=6), em 11/3/2005. As datas referenciadas no texto parecem ser de 2001.
A Macrotransição e a Consciência Planetária
Vossa Santidade, o Dalai Lama, o ex-presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, o compositor Peter Gabriel, Sir Arthur Clarke, o autor do livro 2001, Uma Odisséia no Espaço, que virou o filme imortal de Stanley Kubrick e Jane Goodall, a cientista que viveu junto com os gorilas na África, estiveram juntos, no dia 20 de março, para celebrar o Dia Mundial da Consciência Planetária.
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Eu adorei esse texto! Ele faz uma relação entre a globalização político-econômica e a evolução humana rumo à Consciência Planetária.
Ele ainda demonstra com argumentos q esses 2 processos caminham juntos sendo levados pela Expansão de Consciência e pela expansão do universo. Nós estamos hoje no ápice desse processo, de modo q tanto as pessoas ligadas à Consciência Planetária quanto as ligadas à globalização econômica estão no auge do seu desenvolvimento. Mas isso tb gera uma insatisfação e desconforto por parte das pessoas que valorizam os direitos humanos, pq ao mesmo que eles estão evoluídos e anseiam por PAZ e Consciência, se tornando mais sensíveis e com menos resistência a inconsciência e conflitos, as pessoas ligadas a poder e guerra tb estão mais poderosas e destruidoras do q nunca.
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A força curativa da ecologia interior
Em tempos de crise como o nosso, procuramos fontes de inspiração lá onde estiverem. Uma delas é a ecologia interior. Para avaliar sua relevância precisamos conscientizar o fato de que nossa relação para com a Terra, pelo menos nos últimos séculos, está baseada em falsas premissas éticas e espirituais: antropocentrismo, negação do valo intrínseco de cada ser, dominação da Terra, depredação de seus recursos. Tais premissas produziram o atual estado doentio da Terra que repercute na psiqué humana.
Assim como existe uma ecologia exterior, existe também ecologia interior feita de solidariedade, sentimento de re-ligação com o todo, cuidado e amorização. Ambas as ecologias estão ligadas umbilicalmente. É o que se chama de psicologia ambiental ou, na expressão de E. Wilson, de biofilia. Sua base não é só antropológica mas também cosmológica. Pois o próprio universo, segundo renomados astrofísicos como Brian Swimme entre outros, teria uma profundidade espiritual. Ele não é feito do conjunto dos objetos mas da teia de relações entre eles, fazendo-os sujeitos que trocam entre si informações e se enriquecem.
A partir da ecologia interior, a Terra, o sol, a lua, as árvores, as montanhas e os animais não estão apenas ai fora, mas vivem em nós como figuras e símbolos carregados de emoção. As experiências benfazejas ou traumáticas que tivermos feito com estas realidades deixaram marcas profundas na psiqué. Isso explica a aversão a algum ser ou afinidade com outro.
Tais símbolos fundam uma verdadeira arqueologia interior, cujo código de decifração constituíu uma das grandes conquistas intelectuais do século XX com Freud, Jung, Adler, Lacan, Hillmann e outros. No mais profundo, consoante C.G. Jung, brilha o arquétipo da Imago Dei, do Absoluto. Ninguém melhor que Viktor Frankl trabalhou esta dimensão que ele chama de inconsciente espiritual e os modernos de mystical mind ou ponto Deus no cérebro. Esse inconsciente espiritual, em último termo, é expressão da própria espiritualidade da Terra e do universo que irrompe através de nós porque somos a parte consciente do universo e da Terra.
É essa profundidade espiritual que nos faz entender, por exemplo, esta exemplar atitude ecológica dos indígenas Sioux dos EUA. Eles se deleitam, em algumas festas rituais, com certo tipo de feijão. Este cresce fundo no solo e é de difícil coleta. Que fazem os Sioux? Aproveitam-se então dos estoques que uma espécie de rato das pradarias da região faz para seu consumo no inverno. Sem essa reserva correriam sério risco de morrer de fome. Ao tomar seus feijões, os indígenas Sioux têm clara consciência de que estão rompendo a solidariedade com o irmão rato e que o estão roubando. Por isso, fazem comovente oração: "Tu, ratinho, que és sagrado, tenha misericórdia de mim. Tu és, sim, fraco, mas forte suficiente para fazeres o teu trabalho, pois forças sagradas se comunicam contigo. Tu és também sábio, pois a sabedoria das forças sagradas sempre te acompanham. Que eu possa ser também sábio em meu coração para que esta vida sombria e confusa seja transformada em permanente luz". E como sinal de solidariedade, ao retirar o feijão, deixam em seu lugar porções de toucinho e de milho. Os Sioux sentem-se unidos espiritualmente aos ratos e à toda a natureza.
Este espírito de mútua pertença urge ressuscitar porque o perdemos pelo excesso de individualismo e de competição que subjazem à crise atual.
O sistema imperante exaspera o desejo de ter à custa de outro mais fundamental que é o de ser e o de elaborar a nossa própria singularidade. Este demanda capacidade de opôr-se aos valores dominantes e de viver ideais ligados à vida, ao seu cuidado, à amizade e ao amor.
A ecologia interior também chamada de ecologia profunda (deep ecology), procura acordar o shaman que se esconde dentro de cada um de nós. Como todo shaman, podemos entrar em diálogo com as energias que trabalham na construção do universo há 13,7 bilhões de anos.
Sem uma revolução espiritual será difícil sairmos da atual crise que exige um novo acordo com a vida e com a Terra. Caso contrário, seguiremos errantes e solitários.
Leonardo Boff
Teólogo
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Esse é um exemplo de como podemos viver em cidades e nos integrarmos com a Natureza, deixando ela entrar dentro da cidade sem um agredir o outro.
A Natureza naum é selvagem nem um inimigo a ser conquistado, mas tb naum precisamos ficar bitolados e ir viver numa casinha de palha no meio do mato bebendo o próprio xixi pra naum poluirmos a Natureza. Basta boa vontade e INTELIGÊNCIA, desenvolvendo tecnologias q aumentem nosso conforto e seu uso respeite a Natureza.
Naum é necessário a separação entre cidade e floresta q vemos hoje.
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O texto desse ppt diz ser psicografado, pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ.
É uma ótima descrição, ampla e detalhada, da Grande Reforma. E ainda dá sugestões pra suportar melhor esses tempos e contribuir pra q a Reforma seja mais rápida e eficiente!
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Original do texto O que está mudando?
Right now, you are in the midst of a revolution in human consciousness. This involves such significant changes in how people live and view life that you don't yet have language for it.
You are having some previews of coming attractions in those fleeting moments when you realize you know something there's "no way" you could have known. It happens when you lose track of time, and when you discover that some projects typically taking you an entire day are accomplished within a single hour. It occurs when you meet people for the first time and feel strangely comfortable with them, as though you had known them forever. It happens when you contemplate a troublesome issue before dreamtime, inviting a Divine resolution, and you awaken with fresh new insights that can help you turn things around. It occurs when you go beyond reason and discern a truth with your heart and intuitive knowing. It takes place in the moments when you let go and simply allow yourself to see what was there all along.
Seeing What Was There All Along
What you find may astonish you! An example is your sensing the presence of a benevolent nonphysical spirit guide. This guide may have been around you for your entire life, yet perhaps now is the first time you have had the readiness and willingness to recognize its presence.
Another example involves times when you are able to suddenly connect the dots involving a puzzle of pain you've been trying to heal for years. You may have had realizations about your issue many other times, yet none of them led you out of the maze that kept you hopelessly stuck. This time, though, you really get what the root of your problem is. A "flash" of insight and Divine grace, coming seemingly out of nowhere, helps you to illuminate the root of your pain, fully understand the connecting pieces with the "big view" spirit has, and then take actions leading to a final resolution.
As you grow in awareness, the truth which was there all along comes to the surface and it becomes easier for you to recognize it as truth. This is happening, on a more conscious level, for light workers who are questioning what they were taught, questioning the media, and sincerely desiring to know what is real. Indeed, the more that you can recognize truth, the more quickly you can advance up and out of the dark rabbit hole of human ignorance.
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participate
Esse texto é muito legal, a Nicolette me passou ele e gostei muito.
É a 1ª vez q vejo uma (ótima) explicação da Grande Reforma feita por uma pessoa q naum participa diretamente da sua implantação, mas q com certeza contribui com a sua doação de Energia pra q a Terra se quadrimensione. Percebi no autor do texto uma Consciência muito clara e uma Fé impressionante na sua Consciência, e com isso o autor já passou ao estado de doação pra ajudar os outros à sua volta.
Precisamos de mais gente assim na Terra de hoje, de pessoas pelo mundo a fora Conscientes da Vida, da Terra, da Fraternidade (Terrestre e Cósmica). Consciente q TUDO é uma Unidade e q nós como indivíduos e como Humanidade temos responsabilidades com o PAE, e principalmente q sabem perceber a situação atual da Terra e oq devem fazer pra cumprir sua parte.
Pessoas assim são vistas com ridicularidade pela maioria medrosa e alienada, se tornam solitárias e são até perseguidas. Mas são pessoas assim as mais sensatas e dignas do Planeta. Estão dentro dum manicômio gigante cercadas de loucos, mas felizmente conseguem aceitar nossa Vibração e finalmente percebem q permanecem nesse manicômio pra tentar ajudar os outros q ainda naum se tocaram do UM.
As informações sobre autoria e copyright tão no final do texto. O original tb foi publicado em What is Changing
O QUE ESTÁ MUDANDO
Conselho dos 12 canalizado por Selacia
Mensagem de 31 de Maio de 2008
Neste momento vocês estão no meio de uma revolução na consciência humana. Isso abarca tantas mudanças significativas na maneira como as pessoas vivem e vêem a vida que não há palavras para expressá-las.
Muitos estão tendo indicações de situações futuras em ínfimos momentos em que depreendem algo que seria impossível saber antes. Percebem essas mudanças quando perdem a noção do tempo e aquele trabalho que normalmente levaria um dia inteiro para ser feito é realizado em apenas algumas horas. Quando encontram pessoas pela primeira vez com as quais se sentem estranhamente confortáveis como se as conhecessem há anos. Ao meditar sobre um problema antes de dormir, rogando uma providência divina, e acordam com novos "insights" para a resolução. Quando acima da razão e do discernimento decifram a verdade com o coração e o conhecimento intuitivo. E naqueles momentos em que se soltam e simplesmente vêem o que estava lá o tempo todo.
O que estava lá o tempo todo
A constatação poderá deixá-los atônitos! Estão percebendo a presença bondosa de um guia espiritual não-corpóreo. Este guia vem lhes acompanhando a vida inteira, embora talvez somente agora estejam preparados e com vontade de reconhecer sua presença.
Outro exemplo são os momentos em que conseguem decifrar o quebra cabeças de uma dor que os atormentava há anos. Muito provavelmente devem ter recebido indicações sobre o problema antes, mas nenhuma delas conseguiu levá-los para fora do labirinto no qual se mantinham aprisionados. Finalmente agora chegam à raiz do problema. Um lampejo de discernimento e Graça Divina ocorridos repentinamente e que os ajudam a clarear a raiz da dor, proporcionado o entendimento profundo da junção das partes numa visão maior que só o espírito tem, e possibilitando a tomada de ações para a solução final.
Ao crescer em consciência, a verdade do que estava lá o tempo todo vem à tona e torna-se mais fácil reconhecê-la. Num nível mais consciente, é o que está acontecendo aos trabalhadores da luz que questionam o que lhes é ensinado, questionam a mídia, e querem sinceramente saber o que é real. Quanto mais reconhecerem a verdade, mais rápido sairão da escuridão da ignorância humana.
O despertar do sono profundo da ignorância humana
Durante esse período de mudanças pessoas de toda parte começam a despertar de um sono profundo. Embora possa não parecer é o que está acontecendo. A evolução do planeta para uma consciência maior está a caminho, e esse movimento ocorrerá mesmo que a maioria das pessoas não esteja preparada para essa transformação.
Este último ponto é algo a ser lembrado quando ficarem preocupados com o estado de medo das massas nos quatros cantos do mundo. Nessas horas, poderão questionar se há "tempo" e se a maioria das pessoas realmente se importa com alguma coisa mais além de suas preocupações mundanas.
Ao se sentirem assim em vez de dar força à negatividade concentrem suas energias positivamente para ajudar a si próprios e aos outros. Independentemente do que os outros façam, afirme sempre que você está pronto para os próximos passos dessa transformação. Lembrem-se também que as espirais ascendentes de crescimento desenvolvem-se lentamente ou num piscar de olhos. Isso se aplica tanto aos indivíduos quanto ao planeta como um todo.
A velocidade em que uma pessoa progride está diretamente relacionada ao seu grau de vontade de mudar. Basta haver abertura para ver as coisas de forma diferente, questionar o próprio "status quo", responder com propostas radicais e fazer sem medo escolhas diferentes. Embora pareça uma atitude impossível para alguém atolado numa crise existencial, qualquer pessoa pode realizá-la se houver amor próprio suficiente.
O amor próprio é a chave
Programem a intenção de desenvolver cada dia mais o amor por si mesmos. Revisem atentamente os conceitos internos que os impedem de serem incondicionalmente amorosos. Quando tais conceitos chegarem à consciência os direcionem para fora e se libertem deles. Façam esse trabalho interior sem medo, e com bondade e paciência. Durante o processo de transformação cuidem de vocês da mesma forma como uma mãe amorosa cuida de seu filho pequeno.
Não é egoísmo amar a si próprios e criarem um estilo de vida que os permitam se transformar e progredir espiritualmente. Na verdade prejudicam a si mesmos e aos outros quando negligenciam o próprio crescimento. Todas as vezes que pensarem e agiram com amor estarão afetando incontáveis seres sencientes com ondas de energia positiva.
A ascensão é um processo natural que se expande ao planeta e a todas as formas de vida nele existentes. Neste momento, há oportunidades sem precedentes de evolução porque estão encarnados na Terra numa época afortunada. As oportunidades começam a aparecer assim que expressarem um desejo sincero de mudança e tomarem ações para assim realizá-la.
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Normalmente ao ler essa lenda temos a impressão (ou somos induzidos a tal) a imaginar q ela fala sobre perdão do PAE com o Filho q cometeu um erro. Pode ser visto dessa forma tb, mas vendo sob um ponto de vista mais focado e amplo, sabendo oq significa os símbolos de PAE e Filho, eu percebi algo interessante.
Pra facilitar a leitura, vou colocar o texto inteiro, tirado de Lucas 15.
Um certo homem tinha dois filhos; E o mais jovem deles disse ao pai: Pai, me dá a parte dos bens que me pertence. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma região longínqua, e ali dissipou os seus bens numa vida devassa.
E, tendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.Foi então empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou pros seus campos pra cuidar dos porcos. Ele desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém o dava nada.E, caindo em si, disse: Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morrendo de fome! Vou embora, procurar meu pai e dizer a ele: Pai, pequei contra o Céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado seu filho, me faça como um dos seus empregados. E, levantando-se, foi para seu pai.
Ele ainda estava longe,quando seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se ao pescoço cobrindo ele de beijos. O filho então disse: Pai, pequei contra o Céu e contra ti, já não sou digno de ser chamado seu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Tragam depressa a melhor roupa; e vistam ele, e ponham um anel no dedo, e sandálias nos pés. Tragam o bezerro cevado, e matem; comamos e festejemos, porque esse meu filho estava morto, e reviveu, estava perdido, e foi reencontrado. E começaram a festejar.
E o seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto de casa, ouviu a música e as danças. Chamando um dos servos, perguntou o que era aquilo. E ele disse: É seu irmão que voltou e seu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu com saúde. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, foi suplicar a ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Há tantos anos te sirvo, e jamais transgredi um só dos seus mandamentos, e nunca me deu um cabrito para festejar com os meus amigos. Contudo veio esse seu filho, que devorou os seus bens com as meretrizes, e pra ele você mata o bezerro cevado!
E o pai disse: Filho, você sempre está comigo, e tudo que é meu é seu; Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, porque esse seu irmão estava morto e reviveu; ele estava perdido e foi reencontrado!
Tem tb a lenda da ovelha desgarrada, tirada do evangelho de Lucas:
Qual de vocês, tendo cem ovelhas e perdendo uma, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai em busca da perdida até encontrar ela? E achando, a põe sobre os seus ombros, gostoso. E, chegando em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo a eles: Alegrem-se comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida. Eu os digo que do mesmo modo haverá alegria no céu por um só pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.
A mesma história é encontrada no evangelho de Tomé:
Jesus disse: "O Reino é como um pastor que tinha cem ovelhas. Uma delas, a maior de todas, extraviou-se. Ele deixou as noventa e nove e foi procurá-la, até encontrá-la. Depois de ter passado por todo esse incômodo, ele disse à ovelha: ‘Eu me interesso por ti mais do que pelas noventa e nove’."
Vendo do ponto de vista do pai com filho “perdido na vida”, faz sentido a história, pq o instinto faz os familiares se manterem grudados (e naum Unidos) independente da situação. Mas será q Cristo usaria o instinto e uma instituição tão podre e decadente como a família pra explicar a dinâmica do PAE e Filho?
A história da ovelha então é mais estranha ainda. Naum devia o pastor gostar mais das 99 q ficam quietas e obedientes e naum dão trabalho pra ele? Sob o ponto de vista financeiro, ele até iria atrás da perdida pra naum ficar com o prejuízo, mas voltando à comparação com a família, oq mais tem é pais espancando filhos por serem desobedientes. Naum deveria então o pai “raiar” com o filho perdido por todo o trabalho e prejuízo q ele deu, ou o pastor prender a ovelha q se perde pra q ela naum dê mais trabalho, colocando ela na fila pra ser a próxima a ser morta pra ele comer?
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No ano passado o Fantástico fez uma série muito interessante falando sobre como acham q vai ser o mundo daki a algumas décadas, e numa das matérias o cara comprou os itens da cesta básica e depois foi tirando tudo q prejudicava a Natureza. Depois de citar uma lista de coisas q prejudicava e tirar os itens q tinham essas coisas, o carrinho ainda tava cheio, daí ele citou embalagens de plástico e o carrinho ficou vazio. Essa foi uma das poucas vezes q os meios de comunicação em massa falaram de forma séria sobre esse tema; Imagino q muitos ficaram pensando sobre isso, apesar de praticamente ninguém ter plasmado esses pensamentos em Ação.
Desde essa época eu fikei pensando sobre as embalagens, e indeed felizmente já tem muitas medidas pra tentar resolver isso, como as ditas sacolas degradáveis (apesar de ter sido visto q na verdade elas viram pó q polui ainda mais do q as sacolas tradicionais). Ontem eu tava pensando nisso e hoje chegou ao ponto de valer a pena escrever.
Em 1º lugar é preciso entender q as coisas são como elas são pela combinação dos interesses de kem cria produtos com os interesses de kem os consome. Kem cria produtos tem preocupação q seus produtos dêem lucro por exemplo, e naum começam a comercializar os produtos inqt naum conseguirem cumprir essa meta. Já o consumidor, tem interesses q barram ou estimulam a compra, como conseguir pagar o produto, ele ser o mais barato q o cara já conseguiu imaginar, ser melhor q o do vizinho, etc, principalmente os relacionados ao marcketing.
Alguns fatores "secundários" passam a ser majoritários qd entram na lista de interesse de um dos lados. Por exemplo, o governo criou o programa de classificação das geladeiras mostrando em lugares visíveis um rank de qta eletricidade elas consomem. Daí o consumidor percebe q tem diferença entre os modelos em relação a qt ele vai pagar de eletricidade e começa a rejeitar as q consomem mais. O vendedor, q tem interesse em vender e ter lucro, percebe a rejeição a geladeiras q consomem muito e cria geladeiras mais econômicas.
Outro exemplo é algumas regiões q valorizam carros grandes, potentes e q consomem muito combustível. Os fabricantes atendem as necessidades dos consumidores. Qd o combustível começa a encarecer e ao mesmo tempo há uma pressão moral pra reduzir o consumo, o consumidor fica forçado a mudar de hábito e o vendedor corre atrás.
Pra naum deixar a impressão q é o consumidor q manda, tem tb o exemplo da AMD q produzia seus K8 desenvolvidos pra gerar o máximo de desempenho por ciclo e consumir pouca energia, inqt a Intel e seu P4 eram adorados por seus altíssimos clocks e consumo de energia, retirada com air coolers gigantes e watercoolers. Até q o clock do P4 naum conseguiu mais aumentar por causa da fulga de eletrons e a Intel teve q mudar de rumo. Hoje os Core e os K10 disputam kem consegue consumir menos, e oq antes era desempenho/ciclo e depois a Intel transformou em clock-alto-independente-do-desempenho, agora é desempenho/Watt.
Do mesmo jeito tem muitas empresas q se juntam e deixam o consumidor sem opção q atenda seus interesses, e ele é obrigado a se submeter aos interesses dos fabricantes.
Mais voltando ao tema do texto, muitas vezes as pessoas axam q "as coisas são assim pq são assim, e naum tem como ser de outra forma". Elas pensam isso simplesmente por comodidade e conveniência, pq seus interesses estão sendo atendidos pelos produtos do jeito q são atualmente e elas naum sentem vontade de mudar. O mesmo acontece com as empresas, e qd alguém reclama de algo, logo vem os espírito-de-testa-de-ferro-de-porco dizer q uma mudança acarretaria em aumento de preço. Isso imediatamente cria uma defesa pro fabricante e bate de frente com os interesses do consumidor, e o caso é abafado.
Na Natureza nada é desperdiçado. O lixo existe, mais ele é transformado (e nessa transformação é incluído a violência e a alimentação). É diferente do nosso lixo, q tb é transformado, mas leva séculos ou milênios pra isso ser concluído.
Na Natureza nenhum animal precisa trabalhar pra gerar renda e depois comprar tudo q precisam dos produtores. É interessante como muitos gostam de criticar o modelo de caçador e caça da Natureza, ao mesmo tempo q, sem nenhum predador, consome como um porco e joga todo o lixo em cima da Natureza, de forma q nem os caçadores nem as caças conseguem usar. Na Natureza é tudo uma troca, ninguém é dono de nada, os recursos vão passando de mão em mão. E aliás o caçador, q come a caça, é sua melhor amiga.
De volta às embalagens, eu tava imaginando a quantidade de plástico e papel é usado em todo o processo de logística. O transporte desde o fabricante até o consumidor. O supermercado por exemplo compra várias caixinhas dentro duma caixa maior, daí a gente compra as caixinhas, coloca elas dentro das sacolas e trás pra casa. Além da embalagem pra guardar o produto, ainda tem as embalagens pra facilitar o transporte das embalagens! Pq naum criam embalagens q além de guardarem o produto sejam fáceis de carregar? Impossível? Difícil?
A solução pras sacolas é óbvio, a gente leva as nossas de casa e depois trás de volta pra casa, em vez de pegar novas no supermercado e depois jogar tudo fora. Se o objetivo das sacolas é só levar outras embalagens do supermercado pra casa, pq usar sacolas novinhas toda vez? Ah mais claro, elas ficam sujas, rasgam... É só os fabricantes pararem de fazer sacolas vagabundas e tão baratinhas q o supermercado dá de graça pra gente, e fazer sacolas mais resistentes e fáceis de limpar, q a gente compra e usa pro transporte. Mais aí tem a vergonha de ficar carregando sacolas pro supermercado...
A mesma coisa deve ser feita com as embalagens das caixinhas. Nossa necessidade é pelos produtos e naum por suas caixinhas. Os supermercados devem comprar os produtos direto em embalagens grandes, e depois a gente vai lá e pega a quantidade q quiser e coloca nas nossas embalagens. Compramos as embalagens separado, e levamos e trazemos pra casa. E ainda tem a vantagem de podermos usar as embalagens do tamanho ideal pra nossa necessidade, nem menor pra faltar nem maior pra desperdiçar. Só q dá trabalho ficar levando e trazendo né...
Uma coisa q as empresas reclamam muito é da solução pra descartar as embalagens. Em vez de jogarmos fora, devemos levar de volta pro exato lugar onde compramos elas, e o fabricante levar de volta pra reciclar e fabricar embalagens novas. As empresas reclamam q isso é impossível. Mais como q é impossível?, se elas conseguem levar os produtos da fábrica até o supermercado, conseguem levar de volta do supermercado pra fábrica uai! Aí elas reclamam q ia ficar caro, e junto o consumidor torce o nariz, pelo preço e por mais uma vez ter q ficar carregando embalagem vazia...
Só q esse modelo naum é nem impossível, nem surreal e muito menos caro. Já fazemos isso com o gás, onde compramos o butijão e toda vez q o gás acaba compramos só mais gás, pq o butijão, q é caro, é nosso, e trocamos o vazio pelo cheio. Aliás, mesmo o butijão sendo caro, as empresas de gás naum reclamam de trocar o butijão q temos em casa pelo q eles trazem. Ou seja, naum há uma transferência do gás do butijão deles pro nosso, até o butijão é trocado! E eu nunca vi as empresas reclamarem de ter q pagar os custos de manutenção de butijão usado nem fabricar butijão novo e trocar por usado... Simplesmente todo butijão funciona muito bem, e ninguém faz distinção se ele é usado, novo, sujo, limpo. Nós compramos butijão só 1 vez geralmente qd uma família forma uma casa nova, e nunca mais pagamos por outro butijão. As empresa podem reclamar, dizendo q esses custos do butijão são incluídos no preço do gás e toda vez q compramos gás pagamos tb os custos do butijão, mais a mesma coisa tb naum acontece qd compramos um produto e levamos sua embalagem embora?... Com a vantagem de, com a empresa gerenciando todo o processo do butijão, naum termos q comprar butijão novo toda vez q compramos gás, reduzindo custos de produção, e de quebra o butijão já tá sempre passando pela empresa, onde ela pode analizar se ele ainda é usável ou se chegou a hora de reciclar. Nem precisamos preocupar em ver qd a embalagem fica velha, e ficar carregando embalagem vazia pro supermercado. Será q é tão imposível assim usar esse modelo?
Em outros mercados tb esse modelo pode ser usado, como na compra de remédio onde pagamos pra farmácia trazer o remédio na nossa casa, e várias outras áreas q fornecem o serviço de entrega a domicílio. Qd a empresa vem trazer o produto novo, ela leva a embalagem vazia de volta. A gente compra a embalagem só 1 vez e a própria empresa cuida de manter a conservação da embalagem e fazer a reciclagem. Mesmo se esse modelo e o aumento da qualidade das embalagens fizesse o custo delas aumentar, compraríamos a embalagem só 1 vez e a redução na produção baratearia os custos.
Outra área q isso tb acontecia era com o refrigerante, a gente comprava a garrafa de vidro e sempre q íamos comprar mais refrigerante levávamos a garrafa vazia e trazíamos outra cheia. Foi a monopolista Coca Cola q acabou com isso e passou pra garrafas de plástico, maiores, e ninguém reclamou nem rejeitou... Só agora q ela resolveu voltar pro modelo antigo, pra combater a Dolly. Uma vez o dono da Dolly disse numa entrevista q ele naum podia usar garrafa de vidro pq a Coca Cola viria e compraria todas as garrafas do supermercado e ele teria q ficar sempre fabricando mais garrafas.
Uai, se o supermercado vende garrafas usadas pra Coca Cola, ele gera renda, pq aí ele naum pode comprar garrafas novas da Dolly? Se as novas custam mais q as usadas, é só ele parar de vender usadas pra comprar novas, ou aceitar vender usadas e comprar novas pelo mesmo preço. Na hora q começasse a doer no bolso dos donos de supermercado ou a Coca Cola começasse a gastar com armazenamento de garrafas, essa brincadeira ia acabar.
Do mesmo jeito q se formos no supermercado sem garrafa vazia comprar refrigerante vamos ter q pagar mais caro por causa da garrafa, se o supermercado naum tiver ou naum quiser trocar garrafas vazias por garrafas cheias com a Dolly, ele vai ter q pagar mais caro pelas garrafas extras. Se a Dolly aceita doar garrafas, novas, pro supermercado vender tudo pra Coca Cola isso é problema deles. Esse é um ótimo exemplo de como o interesse dos comerciantes e fabricantes faz a coisa desandar, e kem paga a conta é o consumidor, q paga alegre por naum ter mais q carregar garrafa vazia.
Como eu disse, as coisas naum são assim pq tem q ser assim. Elas funcionam assim pq alguém tem interesse q sejam assim, e a gente tb tem, ou naum faz nada pra mudar. A regra dominante é q o lixo seja levado pra longe dos olhos da população e os fabricantes se excluem da responsabilidade tanto de recolher o lixo como de reciclá-lo-lá, a naum ser q haja o interesse de aumento nos lucros com a redução nos gastos. A mesquinez, a ignorância e a conveniência turvam a visão, e passamos a ver, a Vivenciar as coisas da forma q é mais conveniente pra gente. E isso inclui qd aceitamos acreditar nas mentiras q contam pra gente.
Há algum tempo teve o caso de brinquedos com defeito, e inqt lá no norte o fabricante fez um ótimo processo de coleta e troca, no Brasil isso levava mais de mês e o fabricante reclamava q naum tinha como receber os brinquedos de volta e por isso os consumidores tinham q mandar pelo correio. Pq lá tem jeito e aki é impossível? E se trabalhamos feito escravos condenados pra ganhar uma mixaria de dinhero, e damos quase 50% dessa renda pro governo, sem reclamar, pq naum podemos, até se for necessário, pagar mais pra naum produzir tanto lixo? Qt custa o lixo? Qt custa naum poluir a Natureza? Será q a Martaxa Suplício sabe?
E naum venham com a hipocrisia q o lixo é um presente q damos pros nosso filhos e netos. Nós tb somos habitantes, hoje, da Terra, e nós tb dependemos, hoje, da Natureza. A Natureza naum é um monte de mato sujo e bicho perigoso q a gente deve combater e fugir. A Natureza é nossa Mãe, q nos dá a todo momento a Vida ternária e o sustento, sem termos q pagar nada por isso. Oq os agricultores fazem é aumentar a eficiência e a produtividade, pq kem gera o alimento é a Natureza, e ele seria gerado mesmo q os agricultores naum destruíssem a floresta pra plantar e criar os animais. A terra naum é deles, e eles naum podem invadir tomando posse e depois cobrar por ela, ou dizer q oq ela produz é deles e naum quererem dar pra ninguém.
Naum é a Natureza q nos abandonou e nos deixou sozinhos, com escassez de recursos, precisando nos degladiar pra conquistar o sustento. Somos nós q negamos e expulsamos a Natureza, e qt mais nos afastamos dela mais Vivenciamos a pobreza, a fome e a miséria.
E naum adianta essa conversa de cada um fazer a sua parte. Ações isoladas e egoístas (no bom sentido) só aumentam a separação entre as pessoas. A Ação deve ser Una, conjunta, feita por toda a Humanidade Unida, Consciente de si mesma e do Planeta onde vive.
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Manoel José Pereira Simão é Psicólogo (contato null@null inic NULL.com NULL.br), do site inic.com.br (http://www NULL.inic NULL.com NULL.br/artigo-pt NULL.asp?id=11), tem mestrado em neurociências e comportamento pelo NEC- USP, pós-graduação em psicologia e Saúde pela UNIMARCO, especialização em psicoterapia transpessoal , TRVPeres e terapia cognitiva-comportamental.
O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA INDIVIDUALCOLETIVA PARA A SOBREVIVÊNCIA DA HUMANIDADE
O autor propõe a reflexão do tema a partir do pensamento de Ervin Laszlo sugerindo que o mundo passa atualmente por uma macrotransição. Macrotransição é uma mudança profunda, abrangente e irreversível que ocorre em todos níveis e sistemas. Para enfrentar esse maciço progresso tecnológico, não precisamos ter como foco principal os programas públicos ou corporativos nem os grandes esquemas económicos ou políticos. O fundamental é nos concentrarmos no fator critico de uma macrotransição: A Consciência Humana. Precisamos de uma mudança fundamental de valores - para assegurar que não deixemos passar esta oportunidade de salvar nosso planeta e a nós mesmos. Precisamos de uma nova maneira de pensar e de estarmos conscientes. O autor propõe a discussão dos dez princípios da ética planetária integrando os conceitos da transcisciplinaridade e da Transpessoal com a alfabetização ecológica de F. Capra.
"No passado, os povos e sociedades podiam levar várias gerações para criar a cultura que engrenasse com as mudanças que haviam produzido no modo e nas condições de vida; hoje, é durante nossos anos de vida que precisamos criar a cultura de que precisamos para sobreviver e prosperar no mundo em que estamos nos precipitando."
Como criar esta mudança é o que veremos nos trabalhos do Húngaro Ervin Laszlo[1], Fundador e Presidente do Club of Budapest.
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A TERRA ESTÁ DOENTE. O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?
por Irene Carmo Pimenta (irenecarmopimenta null@null hotmail NULL.com)
"A Terra tem o suficiente para a necessidade de todos, mas não para a ganância de uns poucos" - Mahatma Ghandi
Dentre as inúmeras espécies que povoam a Terra, os seres humanos são, sem sombra de dúvida, uma espécie biológica bem sucedida. Desde a sua origem evoluiu e colonizou todas as regiões do planeta Terra. Formou estruturas sociais complexas, descobriu novas tecnologias, e em sua tendência expansionista – através da corrida espacial - pensa em colonizar outros planetas.
No entanto, a trajetória evolutiva do homem sobre o Planeta Terra tem sido altamente predatória. A utilização dos recursos naturais do planeta tem sido maior do que a sua capacidade regenerativa.
E em nome do progresso, ecossistemas inteiros foram e continuam sendo destruídos, colocando em risco a sobrevivência de muitas espécies e do próprio homem.
Por conta disso a crise ambiental está aí. Bem na nossa frente. Fazendo com que temas como ecossistemas, aquecimento global, reciclagem, sustentabilidade, passem a fazer parte das conversas cotidianas. Diferentemente do que acontecia há algumas décadas atrás, quando discussões sobre meio ambiente era conversa de alguns “hippies malucos” – ligados a contracultura, de subversivos, enfim... Conversa de gente “pouco séria”, pessoas que eram “contra o desenvolvimento econômico”.
Alguns dos leitores devem lembrar do presidente Bush-pai (não que Bush-filho seja diferente) fazendo discursos irados contra os ambientalistas.
Sem falar no Brasil dos anos setenta, onde poluição era sinônimo de progresso, e quem contra ela fosse, contra o regime seria. Muitos ambientalistas foram tratados como “terroristas”!
Mas o tempo deu razão a quem tinha. O aquecimento global está ai. A Terra está doente. Febril.
E o que antes era assunto pontual de alguns segmentos da sociedade, hoje, pela urgência do tema, tornou-se uma discussão mais ampla. E no âmago de cada questionamento, está a pergunta que não quer calar:
A crise ambiental é um reflexo do desequilíbrio interior do ser humano?
CRISE ECOLOGICA E RESPONSABILIDADE PESSOAL
“A crise ecológica – isto é, o principal problema de Gaia – não é a poluição, o lixo tóxico, a destruição da camada de ozônio ou qualquer coisa semelhante. O principal problema de Gaia é que não há um número bastante grande de seres humanos que tenha se desenvolvido até os níveis de consciência pós-convencional, mundicêntrico e global o que faria com que eles se voltassem naturalmente para a conservação deste planeta.” Ken Wilber in Psicologia Integral
Analisando a frase de Ken Wilber, não podemos deixar de considerar o fato que uma urgente reavaliação do nosso sistema de crenças se faz necessário. A relação do homem com a Terra é baseada em estágios primitivos do nosso desenvolvimento.
A necessidade de sobrevivência das sociedades primitivas talvez esteja ainda muito presente nas sombras do inconsciente coletivo. Crenças primitivas sobre competição e sobrevivência – mesmo maquiadas e vendidas como “modernas” pela literatura política e econômica – alimentam um ciclo de opressão, pobreza, guerras e depredação ambiental.
Na base da crise ecológica está uma crise de valores e de significados. Mas o ponto de mutação entre uma visão individualista e uma visão sistêmica é a mudança de estágio conscencial do homem. A nossa sobrevivência como espécie depende disso.
Talvez seja esse o maior desafio da nossa geração. Migrar do modelo “nós e eles” (que na maioria das vezes quer dizer “nós contra eles”), para um modelo mais inclusivo, que aceite e respeite a diversidade. Um “nós” que realmente inclua “todos nós”. Porque na verdade estamos todos no mesmo barco, e nenhum barco afunda pela metade.
Ainda citando Ken Wilber:
“Se analisarmos o desenvolvimento moral, por exemplo, constatamos que o bebê, ao nascer, ainda não se socializou com a ética e as convenções culturais; isso se chama estágio pré-convencional, ou egocêntrico, porque a percepção do bebê é amplamente auto-absorvida. Mas a medida que ele começa a aprender as regras e normas da nossa cultura, passa ao estágio convencional de padrões, também conhecido como etnocêntrico, porque está centrado no grupo, tribo, clã ou nação específicos da criança, e portanto costuma excluir aqueles que não pertencem ao grupo.
Contudo, na próxima etapa importante do desenvolvimento moral, a etapa pós-convencional, a identidade do individuo se expande novamente, dessa vez para incluir o cuidado e a preocupação com todas as pessoas, seja qual for a raça, a cor, o sexo ou o credo e, por isso, essa etapa também recebe o nome de globocêntrica.
Assim, o desenvolvimento moral costuma passar do “eu” (egocêntrico) ao “nós” (etnocêntrico) até “todos nós” (globocêntrico) – um bom exemplo do desenvolvimento dos estágios de consciência". KEN WILBER in Espiritualidade Integral – Editora Aleph
SUSTENTABILIDADE EMOCIONAL
Em relação à crise ambiental, a realidade na qual estamos mergulhados não foi criada por nenhuma divindade, não faz parte de nenhuma “profecia apocalíptica” como querem crer ingenuamente alguns. Ela é o resultado das nossas escolhas individuais, baseadas em um sistema de crenças e de valores que não se sustenta mais.
A cultura ocidental na qual estamos imersos, é uma cultura narcísica que tem dificuldades em perceber o “outro”. Principalmente pelo fato de que “perceber o outro” suscita em RESPONSABILIDADE. E responsabilidade ou “a capacidade de dar resposta” está intrinsecamente ligada ao “RESPEITO” (do latim respicere - que significa olhar para).
Falta responsabilidade nas nossas relações com o meio ambiente e com os nossos semelhantes. E onde falta responsabilidade, falta ética.
Quando se fala da necessidade de um modelo econômico sustentável, não se pode deixar de salientar que a relação destrutiva do homem com a natureza é um reflexo da relação do homem consigo mesmo e com seus semelhantes.
Para que ocorra uma mudança coletiva consistente faz-se necessária uma verdadeira revolução interior dentro de cada um de nós.
É ilusório crer que esse processo vá acontecer apenas baseado em diretrizes externas (governos, ong´s ou o vizinho do lado) ou através de uma militância ambientalista romântica, que desconsidera a cruel realidade social dos paises pobres.
A construção de um modelo sócio-econômico sustentável, passa pela “ecologia interior”. Pela construção de valores internos sustentáveis.
Como dizia Confúcio há milênios atrás: “Para mudar o mundo, muda primeiro a ti mesmo”.
E para mudar é necessário conhecer. O famoso “Conhece-te a ti mesmo!” Melhor seria afirmar: “Conhece-te a ti mesmo para curar a Mãe Terra, que padece pelos desmandos interiores dos seus filhos!”
A busca pelo autoconhecimento, um mergulho na profundidade de quem somos, pode trazer a tona a percepção de que o caminho para a nossa felicidade não passa necessariamente pelo cartão de credito, como o Deus Mercado quer nos fazer acreditar.
No processo de autoconhecimento podemos ser surpreendidos pela aquisição de uma nova consciência, ao redescobrir valores que transcendem a esse materialismo imediatista e consumista que na verdade “nos consome”.
Como bem colocou Hazel Henderson – uma economista moderna com idéias revolucionárias (nada agradáveis ao mercado, é claro!):
“É a consciência de que muitas das coisas boas, que tornam as pessoas felizes e melhores, não são bens que possam ser comprados e vendidos: são valores, atitudes, sensibilidades e emoções que não têm preço, mas que valem muito. E são “coisas” que não acabam conforme as “consumimos”: pelo contrário, surgem e se multiplicam na medida em que as percebemos e praticamos".
Gaia, o nosso planeta Terra, acolhe, nutre e sustenta múltiplas espécies. Nós seres humanos somos uma delas.
Em um dos seus textos Leonardo Boff nos relembra que a palavra “humano” tem a origem filológica na palavra “húmus” – que significa terra boa e fértil.
Sejamos então cada um de nós, a terra boa e fértil onde a semente de uma nova consciência planetária possa germinar e frutificar.
*Este texto é o resumo da palestra proferida pela Prof. Irene Carmo Pimenta (irenecarmopimenta null@null hotmail NULL.com) no II Encontro de Psicologia Transpessoal na cidade de Campinas - São Paulo, em Outubro de 2007.
**Dedico esse texto a todos aqueles que mesmo anonimamente, trabalham pela construção de uma nova consciência planetária. Que ética, responsabilidade, justiça social, amor, paz e fraternidade não sejam apenas sonhos utópicos de alguns, mas a realidade de muitos, quiçá de todos.
Leia mais textos da autora em www.somostodosum.com.br/irenecarmopimenta (http://www NULL.somostodosum NULL.com NULL.br/irenecarmopimenta) e http://www.oficinadeconsciencia.com.br/artigos.htm (http://www NULL.oficinadeconsciencia NULL.com NULL.br/artigos NULL.htm)
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Claudemiro Godoy do Nascimento (claugnas null@null terra NULL.com NULL.br), filósofo e teólogo, mestre em Educação pela Unicamp, é professor da Universidade Estadual de Goiás.
Matéria (http://www NULL.salesianos NULL.com NULL.br/Subsidios_Poup NULL.asp?idsub=172) de 31/10/2006, extraída da ADITAL Agência de Informação Frei Tito para a América Latina: www.adital.org.br (http://www NULL.adital NULL.com NULL.br/site/index NULL.asp?lang=PT)
A educação pode contribuir para a construção de desenvolvimento com justiça social, centrado nas necessidades humanas e sem agressão ao meio ambiente. Daí a necessidade de uma "ecopedagogia" que nos ensina a viver de forma sustentável
A consciência ecológica levanta-nos um problema profundo e de uma vastidão extraordinária. Temos que defrontar com o problema da vida – bios – no planeta terra, o problema dessa sociedade pós-moderna – neoliberal ainda – e com o problema do destino do ser humano. Isto nos obriga a pensar a questão da própria orientação da chamada civilização ocidental. Nesta primeira década do século 21 somos chamados e chamadas a compreender que revolucionar, desenvolver, inventar, sobreviver, viver e morrer, encontra-se inseparavelmente ligado como já afirma Edgar Morin.Da minha aldeia vejo que a terra pode ver o Universo. Por isso, a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Segundo o poeta Fernando Pessoa nós, seres humanos, somos do tamanho daquilo que vemos e não do tamanho da nossa altura.
Neste sentido, gostaria de apresentar algumas reflexões que são resultados de debates organizados pelo Instituto Paulo Freire (IPF) sobre os novos paradigmas da educação. O objetivo é compreender melhor o papel da educação na construção de um desenvolvimento com justiça social, centrado nas necessidades humanas e que não agrida o meio ambiente, daí a necessidade de uma "ecopedagogia" que nos ensina a viver de forma sustentável. O educador Francisco Gutiérrez, diretor do IPF da Costa Rica, foi o primeiro a criar a concepção de ecopedagogia em 1992 por ocasião da ECO92 realizada na cidade do Rio de Janeiro.
Para se entender o que seja ecopedagogia, precisamos compreender o que vem a ser pedagogia e o vem a ser sustentabilidade. Francisco Gutiérrez e Daniel Prieto definem pedagogia como o trabalho de promoção da aprendizagem através dos recursos necessários ao processo educativo no cotidiano das pessoas. O cotidiano e a história fundem-se num todo. A cidadania ambiental local torna-se cidadania planetária.
Para ambos os autores, parece impossível construir um desenvolvimento sustentável sem uma educação para o desenvolvimento sustentável. Esse desenvolvimento sustentável requer quatro condições básicas para se efetivar no cotidiano das pessoas, a saber:
- que seja economicamente factível;
- que seja economicamente apropriado;
- que seja socialmente justo;
- e que seja culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação de gênero.
O desenvolvimento sustentável, mais do que um conceito científico, é uma idéia-força e mobilizadora neste século 21 que se avança. As pessoas e a sociedade civil, em parceria com o Estado, precisam dar sua parcela de contribuição para criar cidades e campos saudáveis, sustentáveis, com qualidade de vida. Nesta perspectiva, conclui-se que não pode haver desenvolvimento sustentável sem uma sociedade sustentável, cujas características são:
- Promoção da vida para desenvolver o sentido da existência. Deve-se partir de uma cosmovisão que vê a terra como único organismo vivo. Na tradição indígena maia, ao invés de agredir a terra para conquistá-la, antes do arado para o cultivo, faz-se uma cerimônia religiosa na qual pedem perdão à Mãe Terra por ter que agredi-la com o arado para dela tirar o seu sustento.
- Equilíbrio dinâmico para desenvolver a sensibilidade social. Francisco Gutiérrez entende a necessidade do desenvolvimento em preservar os ecossistemas.
- Congruência harmônica que desenvolve a ternura e o estranhamento, ou seja significa sentir-se como mais um ser – embora privilegiado – do planeta, convivendo com outros seres animados e inanimados.
- Ética integral entendida como conjunto de valores – consciência ecológica – que dá sentido ao equilíbrio dinâmico e à congruência harmônica e capacidade de auto-realização.
- Racionalidade intuitiva que desenvolva a capacidade de atuar como um ser humano integral. A racionalidade técnica que fundamenta o desenvolvimento desequilibrado e irracional da economia clássica precisa ser substituída por uma racionalidade emancipadora, intuitiva, que conhece os limites da lógica e não ignora a afetividade, a vida, a subjetividade. O paradigma da racionalidade técnica, concebendo o mundo como um universo ordenado e perfeito, admitindo que é preciso apenas conhece-lo e não transforma-lo acaba por naturalizar também as desigualdades sociais.
- Consciência planetária que desenvolve a solidariedade planetária. Reconhecermos que somos parte da Terra e que podemos viver com ela em harmonia – participando do seu devir – ou podemos perecer com a sua destruição.
A palavra ecologia foi criada em 1866 pelo biólogo alemão Ernest Haeckel, como um ramo da biologia, para designar o estudo das relações existentes entre todos os sistemas vivos e não-vivos entre si e com seu meio ambiente. São quatro as grandes vertentes da ecologia, a saber:
- A ecologia ambiental – que se preocupa com o meio ambiente;
- A ecologia social – que insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza e propugna por um desenvolvimento sustentável;
- A ecologia mental – que estuda o tipo de mentalidade que vigora hoje e que remonta a vida psíquica humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica;
- A ecologia integral – que parte de uma nova visão da terra surgida desde os anos 60 do século 20 quando pôde ser vista de fora.
A ecopedagogia pode ser vista tanto como um movimento pedagógico e também como uma abordagem curricular. A ecopedagogia como movimento pedagógico pode ser entendido como um movimento social e político a partir da ecologia, pois surge no interior da sociedade civil e nas organizações populares por meio de educadores/as e de ecologistas, trabalhadores/as e empresários/as que se preocupam com o meio ambiente. Nestes tempos recentes, as ONGs é que estão se movimentando na busca por uma pedagogia do desenvolvimento sustentável, pois entendem que sem uma ação pedagógica efetiva, de nada adiantará os grandes projetos de despoluição da natureza e de preservação do meio ambiente.
A ecopedagogia como abordagem curricular implica numa reorientação dos currículos escolares para que incorporem certos princípios defendidos pelo movimento pedagógico. Os conteúdos curriculares têm que ser significativos para o aluno/a e somente será significativo para ele se tais conteúdos forem significativos para a saúde do planeta. Neste sentido, a ecopedagogia também serve para influenciar a estrutura e o funcionamento dos sistemas de ensino. Ela propõe uma nova forma de governabilidade diante da ingovernabilidade do gigantismo dos atuais sistemas de ensino.
Defende-se a idéia de que a ecopedagogia é uma pedagogia de educação multicultural. Porque ela não se dirige apenas aos educadores/as, mas aos habitantes da terra. Hoje, as crianças escolarizadas é que levam para os adultos em casa a preocupação com o meio ambiente. Assim, pode-se afirmar que a ecopedagogia está ligada a um projeto de desenvolvimento sustentável onde se pretende mudar as relações humanas, sociais e ambientais que existem hoje. É uma nova pedagogia dos direitos que associa os direitos humanos aos direitos da Terra.
Para se entender este movimento pedagógico é preciso relembrar momentos deste debate onde se pretende passar das questões de educação ambiental à ecopedagogia. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, de 03 a 14 de junho de 1992, foi um evento paralelo ao Fórum Global 92. Neste fórum foi aprovada a Declaração do Rio, também chamada de Carta da Terra. Esta Carta constitui-se numa Declaração de Princípios globais para orientar a questão do meio ambiente e do desenvolvimento. Este evento ficou conhecido como ECO92.
A Rio+5 foi um novo fórum de organizações governamentais e não-governamentais realizado em março de 1997. Nessa conferência se discutiu muito a educação ambiental e se percebeu a importância de uma pedagogia do desenvolvimento sustentável ou de uma ecopedagogia. A ecopedagogia precisa trilhar ainda um longo caminho, não somente de debates acadêmicos, teóricos, mas precisa ser experimentado na prática.
Nosso futuro comum depende de nossa capacidade de entender hoje a situação dramática na qual se encontra o Planeta Terra devido a deteriorização do meio ambiente. Isto requer a formação de uma nova consciência planetária. Como diz Gutiérrez, existem duas pedagogias opostas, que são: a pedagogia da proclamação que não dá ênfase aos interlocutores enquanto protagonistas do processo. Por outro lado, a pedagogia da demanda, porque parte dos protagonistas e busca em primeira instância a satisfação das necessidades não-satisfeitas desencadeando um processo imprevisível, gestor de iniciativas, propostas e soluções. Os valores que devem sustentar a ecopedagogia são: sacralidade, diversidade e interdependência com a vida; preocupação comum da humanidade de viver com todos os seres do planeta; respeito aos direitos humanos; desenvolvimento sustentável; justiça, eqüidade e comunidade; prevenção dos danos causados. Neste sentido, todo homem e toda mulher é um educador e educadora, pois todos são protagonistas em cuidar do planeta Terra.
Portanto, qualquer pedagogia pensada fora da globalização e do movimento ecológico tem hoje sérios problemas de contextualização. O Estado pode e deve fazer muito mais para a educação ambiental. Todavia, sem a participação da sociedade civil e de uma formação comunitária para a cidadania ambiental, a ação do Estado será limitada. A ecopedagogia não quer oferecer apenas uma nova visão da realidade social do ecossistema, mas dar um novo sentido reeducativo no olhar e na leitura dessa realidade.
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As profecias falam sobre o final do medo. Dizem que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado 22 de dezembro do ano 2012 . Neste dia a humanidade deverá escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta, ou evoluir para a integração harmônica com todo o Universo, compreendendo que tudo está vivo e consciente, que somos partes desse todo e que podemos existir em uma era de Luz.
A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 restam-nos 13 anos, só 13 anos, para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminho da destruição pelo qual avançamos, para um outro que abra nossa consciência e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe.
Os Maias sabiam que o nosso Sol (eles o chamam de "Kinich-Ahau") é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe e que, ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia, brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que os nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.
Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do Sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.
Para os Maias, o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca muda. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção para mais perfeição. Com base em suas observações, os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização 13.0.0.0.0 (4 Ajaw 8 kumku), isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 22 de dezembro de 2012, o Sol, ao receber um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.
Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram, quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia. (E só de maneira individual poderemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar início a uma nova era, um sexto ciclo do Sol).
Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo Sol (Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes havia existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Achavam que cada civilização é apenas um degrau para a ascensão da consciência coletiva da humanidade.
Para os Maias, no último desastre, a civilização teria sido destruída por uma grande inundação que deixou apenas alguns sobreviventes, dos quais eles eram seus descendentes. Pensavam que, ao conhecer o final desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haveriam de conseguir conservar sobre o planeta a espécie pensante, o Ser Humano.
Eles nos dizem que a mudança dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência. Podemos nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.
A 1ª profecia Maia nos fala do "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún", os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer, de 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas cada vez mais intensas apareceriam no Sol e que a partir de 1992 a humanidade entraria num último período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, e que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiriam para que essas mudanças acontecessem.
Essa profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o Universo e para que avancemos níveis superiores, deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento.
O Livro Sagrado Maia CHILAM BALAM diz que no 13° Ahau, no final do último Katún (2012), o Itzá será arrastado e rodará Tanka (...as civilizações...cidades serão destruídas). Haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo sinal futuro "Os Homens do Sol". A Terra despertará pelo norte e pelo poente o Itza despertará.
A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja, 1999, começaria uma época de escuridão e que todos nós a enfrentaríamos com nossa própria conduta. Disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no "Grande Salão dos Espelhos", uma época de mudanças para que o homem enfrente a si mesmo, para que ele veja e analise seu comportamento com ele mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta onde vive. Uma época para que toda a humanidade, por decisão consciente de cada um de nós, decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas as nossas relações.
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Excelente texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=5097) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
Se quisermos que a Terra reencontre o seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor. Para isso, importa termos coragem de ser contra a cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.
Leonardo Boff
Mudanças Planetárias e Humanas
Temos, primeiramente, um contexto sistêmico, do qual faz parte uma nave espacial azul chamada Terra, segundo o astronauta russo Gagarin.
Essa Terra, por sua vez, faz parte do conjunto, ou Sistema Solar, situado na fímbria de uma Galáxia. Sistema esse, que por sua vez, integra a Galáxia.
Essa Galáxia navega pelo Espaço sideral como um barco num grande oceano.
A cada ano sideral de duração aproximada de 26.000 anos, todo o sistema passa duas vezes em torno de outro Sol central (Alcyone) nas Plêiades.
A cada passagem, esse sistema ingressa no Cinturão de Fótons, levando em média 2.160 anos para completar o percurso.
Ao ingressar no Cinturão de Fótons, o sistema solar passa por ajustes físico-energéticos alcançando novas realidades dimensionais ou iniciações.
Essa passagem promove transformações evolutivas em todo o sistema.
2012 é a data em que o nosso sistema Solar estará totalmente imerso no Cinturão de Fótons, e conseqüentemente, mudado.
Mudanças Planetárias:
As mudanças planetárias se dão no nível físico e no nível sutil.
No nível físico, as alterações mais evidentes são as das mudanças climáticas, com a elevação das temperaturas e consequëntemente a elevação do nível do mar pelo degelo das geleiras.
No nível mais sutil, notamos as alterações do eixo da Terra, aceleração na passagem do tempo, modificações na freqüência do planeta e de seu magnetismo. Enquanto a freqüência de base da Terra, ou pulsação, também chamada Ressonância Schumann, está aumentando drasticamente, seu campo magnético está decrescente.
Mudanças da Humanidade:
As mudanças da Humanidade se dão no nível físico, anímico e espiritual.
No nível físico temos, no plano biológico, o surgimento de uma nova genética. No plano individual, estamos todos partindo para o autoconhecimento, e no plano moral há uma substituição de valores.
No plano psíquico há uma desparametrização, que vamos detalhar em seguida.
E finalmente no plano social, existe uma quebra de estruturas.
No plano anímico, caminhamos para a integração Mente-Espírito.
E finalmente no plano espiritual, obtemos uma libertação dogmática.
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
Vejamos agora os novos parâmetros ou paradigmas.
Façamos uma comparação entre a Era de Peixes que agora termina e a Era de Aquário em que estamos adentrando. Não há limite certo para essas passagens de eras, e nos sentimos um pouco como num “limbo”, à medida que algumas estruturas são derrubadas e outras vão surgindo.
Por favor, essas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar você, mas com o de estar preparado para as mudanças planetárias que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade, com os conceitos baseados no medo totalmente dissolvidos.
A data-chave do final deste processo possivelmente será nos anos de 2012 a 2017. (essa defasagem se deve à adoção do calendário gregoriano). A mensagem de esperança dos Mayas é de que essa época representa o “Final do Medo”.
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