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Excelente texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=3549) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
É possível Mudar comportamentos e resolver conflitos?
É.
Como?
Pela expansão da consciência, isto é, pela observação contínua de si próprio. É se enxergar. Isso significa, em primeiro lugar, renunciar às mais caras ilusões que você tem a seu respeito.
É difícil? É.
É possível? É.
O que significa me observar?
É estar atento. É perceber se você está atuando no eixo vítima/algoz, ou vítima/agressor.
Enquanto você funciona nesse eixo, você não age, você só reage.
Se você se sente vítima de alguém, você está dando todo o poder sobre a sua vida a essa pessoa. Você fica, de fato, paralisado no tempo que não passa, enquanto tudo à sua volta se passa no tempo que passa.
Se você se justifica dizendo: “Eu sou assim porque o meu pai me tratou dessa e dessa maneira, me fez isso e mais isso”, ou... “Eu sou assim porque não tenho nada a ver com a minha mãe, ela não é a mãe que eu queria ter”; ou ainda: “Eu não progrido porque o meu chefe tem inveja do meu talento”; ou “Meu marido não me deixa fazer nada”, você está trilhando o caminho de vítima. Você está preso ao tempo que não passa.
O que fazer? Sair desse caminho.
É possível? É.
Que caminho trilhar? O do responsável, daquele pessoa que assume responsabilidade por tudo que faz, que não se queixa de nada, nem de ninguém. O que não critica ninguém, o centrado.
A Física Quântica que trata do infinitamente pequeno, do que se passa dentro dos átomos, observou que comparativamente, a distância entre o núcleo de um átomo e o elétron que gira ao seu redor, é abissal! O átomo é praticamente vazio.
No nosso cérebro passa-se a mesma coisa.
Os neurônios vão se ligando sempre da mesma maneira, no seu canal preferencial, assim como as trilhas que o gado cria nas colinas e que vemos quando passamos de carro, pelas estradas.
Pode-se então usar o campo das infinitas possibilidades dentro do cérebro e que não foi usado ainda.
Comece a criar uma infância feliz. Você pode!
Comece a contar as coisas boas, a sentir gratidão pelo maravilhoso dom da vida, presente de seus pais.
Seus pais não foram sempre velhinhos.
Já foram jovens, se amaram e até acreditaram em formar uma família. Isso demanda generosidade.
Até hoje, a única maneira de passar pela experiência de vida no planeta Terra, é através do útero de uma mulher, com a colaboração de um homem.
Seja grato a eles! A gratidão é um sentimento maravilhoso que vai encher seu coração de alegria.
Desfrute com encantamento as infinitas possibilidades de conexão que você tem no seu cérebro. Mude de chip, mude de canal, mude de estação, mude os velhos programas.
Acorde!
Ou então, você estará condenado a se repetir, a contar sempre a mesma estória, sem mudar uma palavra, uma vírgula, como as crianças fazem, buscando o lucro que a condição de vítima lhe dá.
“Mas eu não tenho lucro nenhum, eu sofro muito”. Procure com toda a sinceridade dentro de você, e você descobrirá que seu lucro é imenso.
Renuncie a esse lucro e você se libertará desses grilhões, e torne-se responsável pela sua própria vida, pelas suas decisões, sem imposições ou constrangimentos de outras pessoas.
Aceite ser feliz... AGORA!
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Outro ótimo texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=11061) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
A palavra religião vem do Latim “religio” que significa ligar novamente aquilo que foi separado.
Embora se diga comumente que é melhor evitar discussões sobre religião e política, a própria idéia da expansão da consciência humana para um novo nível, a curto prazo, é o que está em discussão no momento.
Podemos considerar quatro níveis de consciência no desenvolvimento humano, para efeito de maior compreensão: a infantil, a adolescente, a madura e a transcendente.
O interessante a respeito desses níveis de consciência é o fato de que, não importa quem você seja, não importa que experiências você tenha tido, não importa que temas você observe, sua visão terá a perspectiva do nível de desenvolvimento em que você se encontra.
Cada nível de desenvolvimento verá as coisas de uma maneira diferente e de diferentes perspectivas. Isso inclui a religião.
1. Nível infantil de desenvolvimento: o nível infantil da religiosidade, não adota a lógica nem o raciocínio para avaliar idéias, situações, etc. É o nível do pensamento mágico. Um cristão nesse nível, tende a focar e a ser atraído pelo aspecto mágico de Jesus Cristo e da Cristandade – os milagres de Jesus, o nascimento de uma virgem, a ressurreição, o céu e qualquer coisa em conformidade com a visão mágica dessa pessoa sobre a realidade.
O mesmo é verdadeiro também para qualquer outra religião – Budismo, Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo. Um pensador infantil interpretará aquela religião de um ponto de vista do pensamento mágico.
O Hinduísmo, por exemplo, é repleto de “histórias de milagres” – sobre coisas não conformes com as leis da física, mas que são vistas como verdadeiras, embora sem nenhuma evidência de que sejam algo além de lendas.
2. Alguém no próximo nível de consciência tenderá a ver as coisas em termos duais: ou isso ou aquilo, ou branco ou preto. Existe uma Verdade, nós a temos e você não. Ou você está conosco, ou não. Somos o grupo de dentro e os do grupo de fora estão mal, pois a Verdade não está com eles. O pensamento nesse nível de consciência é dogmático assim como a religião. Postura excludente, arrogante.
Nesse nível, o pensamento racional começa a surgir, o pensamento mágico começa a esmaecer, mas as escolhas são radicais: ou branco ou preto.Caso você queira escolher uma religião para seguir, nesse nível de percepção, provavelmente você olhará para as crenças – os dogmas – de cada uma e escolherá a que fizer mais sentido para você, ou lhe der grande segurança ou prazer, ou a que lhe oferecer o ambiente social que o fizer sentir mais confortável. É importante perceber que é provável que você simplesmente creia naquilo que sua família ou sua cultura acreditam.
O ponto é que você vai observar a idéia de outra pessoa sobre o quê é a Verdade, e então, decidir se você gostou ou quer acreditar nisso.
O pensamento, nesse nível, é muito um pensamento sobre o grupo de dentro e o grupo dos que estão fora. Os que concordam com a sua Verdade estão certos, mas os que acreditam em qualquer outra coisa, estão em séria encrenca.
No Cristianismo, por exemplo, quem não aceita a Verdadeira Fé, queimará no inferno por toda a eternidade.
O Islamismo tem umas idéias muito semelhantes a respeito dos “infiéis”.
O Budismo e os Hinduístas acreditam que você ficará sujeito à roda do samsara por milhares de existências. E assim por diante.
Bert Hellinger , criador da Psicologia Sistêmica, diz o seguinte sobre a revelação ( do ponto de vista religioso): "Há, porém pessoas que anunciam ter recebido uma revelação ou possuírem uma experiência religiosa especial, inaccessível aos demais, que eles proclamam às pessoas. Assim, os outros precisam crer, em lugar de perceber. Com isso, porém, eles não creem em Deus, mas no revelador; portanto num ser humano."
3. Num nível mais maduro de consciência, você ultrapassa o pensamento “ou branco ou preto”. Você percebe o mundo como complexo, multidimensional, paradoxal, e que o pensamento oito/oitenta, tentador na sua simplicidade, nem de longe descreve o que acontece.
Você também percebe que o pensamento racional, embora muito valioso, não é tudo.
Há outras formas de conhecimento – a intuição, por exemplo – e como a vida não decorre toda de uma vez, o pensamento linear que percebe uma coisa de cada vez, não capta a realidade muito bem.
Nesse estágio, o pensamento é centrado no mundo, então a idéia de nós contra os outros não funciona mais. Em termos religiosos, você começa a ver os pontos comuns, ao invés das diferenças entre as religiões.
O Conselho Mundial das Igrejas ( The World Council of Churches), sediado em Geneva segue essa idéia.
Agora, não se procura mais um dogma como respostas para saber o que é certo, do que se trata, ou quem você é. Você começa a procurar as respostas dentro de você.
Nos níveis anteriores, a autoridade vinha de fora. Agora a autoridade é você, não mais uma autoridade externa.
Cristãos nesse nível de compreensão vêem Jesus como um exemplo do nível de consciência que todos os humanos podem atingir, enquanto no nível anterior,os Cristãos vêem a Jesus como a grande exceção, ele É e você não é. Ou falando de outra maneira, alguns cristãos vêem os seres humanos como pecadores necessitando salvação, enquanto os outros tendem a acreditar que as pessoas são basicamente boas, com um potencial ilimitado, que Deus as quer felizes, etc.
Esses cristãos tendem a dizer coisas do tipo “Deus te deseja próspero”.
4. Finalmente temos a visão religiosa do nível transcendental.
Agora surge algo conhecido como a Iluminação, quando procuramos a realidade além das outras realidades – o Campo das Possibilidades, o Um, a Unidade de Consciência, a Consciência Crística, etc. Nessa perspectiva, o dogma desaparece, pois a idéia nesse nível é a de SER e não a de acreditar em algo a respeito.
No nível da transcendência você faz práticas espirituais e uma procura interna, para descobrir por si do que se trata. E, nesse momento, cessa a crítica acerca dos enfoques anteriores.
Embora se percebam claramente as limitações desses enfoques anteriores, não nada de errado nisso, pois muitas pessoas não estão ainda capazes de ver o mundo de uma perspectiva adulta.
Devemos nos lembrar de que as igrejas estabelecidas quer sejam Cristãs, Islâmicas ou Judáicas, ou quaisquer outras, tendem a ser convencionais e têm uma doutrina já pronta para os seus fiéis. Elas têm uma opinião sobre quem você é, o que significa ser humano, quais as questões importantes, como você deve se comportar, como você deve se relacionar com Deus, o que é certo e o que é errado, etc.
É perceptível todo um enorme "poder institucional". Essas igrejas devem ser muito competentes nesses assuntos, uma vez que estão aí há séculos e têm milhões de seguidores.
Entretanto, estamos adentrando a era de Aquário, e Plutão adentra em Capricórnio, e todas essas estruturas estabelecidas serão contestadas e reavaliadas.
Agradeço a ajuda de Bill Harris com sua clareza sobre esse e em outros temas relativos à maturidade humana.
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Dessa vez eu resolvi publicar um texto meu Por ter ficado grande vou colocar só o início na página principal, o resto fica dentro da página própria do post
Bão, já teve muita pesquisa sobre as diferenças da espécie humana em relação aos outros animais. Eu naum vou entrar nesse assunto, nem citar quais são os 4 reinos da Natureza aki, só dizer q o 4º reino é o Hominal.
Durante os últimos milênios, principalmente nos últimos séculos, a relação do reino Hominal com a Natureza vem sendo um tanto... conturbada :P
Há mais de 1 ano eu captei uma coisa interessante sobre esse assunto, e agora vou passar a idéia pra texto e deixar disponibilizado.
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 De Nathalia Polezi Dalmasio (npd NULL.gaia null@null bol NULL.com NULL.br), publicado por www.zuvuya.net (http://www NULL.zuvuya NULL.net/cad_galeria_materia_ver_E NULL.asp?cod_capa=1208&site=E&pasta=cidadaniaplanetaria&tipo_mat=mc) 16/5/2007
A Carta da Terra, citada no texto, pode ser lida em www.cartadaterra.org (http://www NULL.cartadaterra NULL.org/)
(Embora eu acredite que os preceitos planetários NÂO são utopias, apresentarei as duas respostas, o SIM e o NÃO desta indagação para reflexão daqueles que ainda não despertaram o pensamento ecológico nas mentes):
Diante do modo de produção capitalista e dos conflitos atuais, a cidadania planetária e os preceitos da Carta da Terra seriam uma Utopia?
Em caso afirmativo, a Carta da Terra seria sim uma utopia se seus propósitos forem trabalhados apenas no âmbito do discurso (conseqüentemente num discurso demagogo) ou como um mero item teórico do qual o sistema capitalista se apodera para reproduzir as armadilhas do chamado ecocapitalismo (meio ambiente entendido unicamente pelo lado econômico-utilitarista).
Portanto, a Carta não passaria de deslumbramentos da imaginação humana e o próprio continuaria a se realimentar da lógica cartesiana e capitalista fundamentada na individualidade e exploração do homem e da natureza. Na verdade, aniquilam a capacidade de redes sociais e tornam os conceitos planetários como ideais nos quais podem ser alcançados na teoria, embora nunca atingidos e incorporados na prática e na consciência da humanidade.
Em caso negativo, atrevo-me a dizer que a cidadania planetária ou a Carta da Terra (além de não serem nenhuma utopia) seriam a nova “lógica do novo sistema que surge”. E isso é bem apresentado pelos movimentos sociais que surgiram há tempos e os que brotaram na atualidade, pois suas lutas são sempre em prol da defesa da vida impregnada na Carta da Terra. Nessa perspectiva, a sociedade civil mundial está jogando um importante papel para a formação de consciência ética planetária, isto é, entendem e expressam através da organização dos movimentos, seus objetivos comuns de amplos setores da sociedade, seja defendendo a qualidade de vida, valores democráticos ou defendendo a formação de uma nova consciência planetária.
É na propagação das aspirações populares, dos movimentos sociais, que a Carta da Terra está sendo concretizada juntamente com os Direitos Humanos Fundamentais aderidos à própria, pois ela educa para uma alfabetização ecológica, desperta nos indivíduos o valor da vida sendo contrária a qualquer tipo de injustiça e exploração do homem e da natureza.
A questão que inclui a Visão Planetária como utopia, nada mais é do que um artifício do capitalismo para que se aniquilem as mentes e se reproduzam competições entre os blocos econômicos, desempregos, corrupção, guerras, etc. A utilização do termo utopia relaciona-se inteiramente com a incapacidade do homem de mudar ou transformar a realidade cruel em que se encontra o planeta.
Qualquer modo de expressão e de ação que reporte aos princípios da Carta da Terra concebe o ser humano como fio muito particular da Grande Teia da Vida, nos faz sentir-se parte do mundo e o mundo parte de nós. O antropocentrismo deixa de ser a visão principal para dar lugar à visão integrada da relação homem e natureza.
Portanto, afirmar que a Visão Planetária é utopia seria tampar os olhos e fechar a mente para essa nova ciência que supera a atual (cartesianismo), e então continuarmos substituindo a total coerência da Carta da Terra pelo fragmentado e contraditório sistema vigente.
Então, de que lado você está?
De um lado temos a concepção que reproduz uma visão de mundo cartesiana onde o próprio homem se identifica com uma máquina que aciona seu comando de autodestruição. De outro, temos um pensamento condizente com o século XXI, uma visão coerente de respeito à vida, onde são garantidos, os direitos e deveres sociais, políticos, econômicos, ambientais e culturais. É uma forma de expressão coletiva baseada nos princípios da Carta da Terra.
É a percepção de mundo que vai refletir nas ações e nas conseqüências que desejamos para o Planeta Terra. |
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 Da FolhaOnline (http://www1 NULL.folha NULL.uol NULL.com NULL.br/folha/ambiente/ult10007u335294 NULL.shtml) em 10/10/2007
Os efeitos socioeconômicos da mudança climática estão sendo tão devastadores que a única maneira de impedir a catástrofe é inventar uma nova sociedade, afirmou o ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1984, o italiano Carlo Rubbia.
"Estamos de acordo com o diagnóstico: estamos em estado crítico. É preciso criar uma nova sociedade", afirmou Rubbia. Ele é um dos 15 Nobel reunidos em Potsdam para debater com 30 economistas e cientistas as conseqüências da mudança climática.
O encontro, aberto e apoiado pela chanceler alemã, Angela Merkel, chega ao fim nesta quarta-feira (10), com a adoção de um memorando para a Conferência sobre o Clima da ONU (Organização das Nações Unidas). O evento será realizado em dezembro na Ilha de Bali, na Indonésia.
Rubbia, que previu uma "revolução energética", argumentou que a solução para o problema criado pela mudança climática é econômica, política, moral e científica.
Para ele, não basta somente reduzir as emissões nocivas, mas também desenvolver um modelo energético novo.
"Precisamos de novas fontes de energia abundantes e baratas. Eu, pessoalmente, só vejo duas: a energia solar e a nuclear", afirmou Rubbia.
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Texto de Araquém Alcântara (http://planetasustentavel NULL.abril NULL.uol NULL.com NULL.br/noticia/sustentabilidade/conteudo_232175 NULL.shtml) em 04/2007.
Araquém Alcântara é um dos mais premiados fotógrafos em atuação no país que. Desde os anos 70, dedica-se integralmente à divulgação e à defesa do patrimônio natural e dos valores culturais do Brasil.
Precisamos dizer, urgentemente, aos meninos com medo do futuro, que só se combate o caos atual, acabando com a insustentabilidade social, com a fome e a miséria. É preciso transformar a estrutura social, injusta e predatória que corrói o país.
Conheço crianças e adolescentes aterrorizados com o que julgam ser o fim do mundo. Precisamos urgentemente dizer-lhes que somente deles pode vir uma nova consciência planetária, que a Terra está realmente em agonia e que atingiu seu estado crítico. E isso porque nosso comportamento é destrutivo e egoísta e remonta há mais de 100 mil anos, quando começamos a atear fogo nas florestas, poluindo e esgotando os recursos naturais, supervoando e, enfim, incapacitando o futuro da vida.
Precisamos de um esforço extraordinario para ensiná-los esta nova forma de viver. Talvez a única possível, de agora em diante: respeito a tudo o que é vivo, responsabilidade cotidiana em cada ato; a percepção de que tudo está interligado, que Terra e Homem formam um único organismo e que o futuro só será menos aterrorizante se nos reconciliarmos com as sábias leis que regem este vasto complexo biológico.
Como diz o velho Samuca, habitante anônimo do "Parque NacionalGrande Sertão Veredas", em Minas Gerais, que é um homem que nunca frequentou a escola: "Nós estamos andando na Terra como um bando de cegos. Donde só se tira e num si põe. Um dia tudo mais tem que se acabar".
Este grande jardim planetário chegou ao caos, ao ponto da extrema desordem. É necessária uma mobilização mundial, um gigantesco esforço para reduzir a emissão dos gases estufa, para substituir o carbono fóssil, para interromper o envenenamento do ar.
Tudo o que temos feito é muito pouco. Navegamos entre a omissão e a hipocrisia. Veja o que estamos deixando acontecer com a maior riqueza deste país, a Floresta Amazônica, vasto espaço verde de mais de 5 milhões de km quadrados, de extrema importância para a regulação da temperatura do planeta. Já permitimos que 17% de sua área fosse arrasada, o equivalente a duas Alemanhas e a três estados de São Paulo. Isso dentro de um país, cuja constituição declara que a Floresta Amazônica é patrimônio nacional. Somos um povo que tem seu nome derivado de uma árvore e deveríamos ver cada árvore como um monumento vivo de nossa cultura e história.
Temos que explicar, urgentemente, aos meninos com medo do futuro que é possível mitigar os efeitos do aquecimento global, desde que a gente tome pra si, agora, esta missão de limpeza e regeneração: respeitar a natureza como parte de nós mesmos, consumir menos, produzir menos lixo, reciclar o lixo, consumir menos eletricidade, menos água, andar mais a pé ou de bicicleta. E, numa escala mais ampla, exigir matérias-primas com certificação como a madeira (que deve ser de florestas plantadas e ter selo de origem) e exigir a imediata interrupção do desmatamento na Amazônia, na Mata Atlântica e nos demais ecossistemas.
Aprendi o que era sustentabilidade, ou um de seus vários nomes, quando uma tempestade de chuva ácida caiu sobre a minha cabeça, em Cubatão, no início dos anos 70. Quando vi que aquela chuva e toda a poluição do Vale da Morte produzia crianças sem cérebro. E quando vi que a desgraça atinge, sobretudo, os mais pobres. Aí resolvi me colocar a serviço da celebração da vida.
Precisamos dizer, urgentemente, aos brasileiros, sobretudo aos meninos com medo do futuro, que a maior de todas as tarefas contra os efeitos do aquecimento global é combater a insustentabilidade social , é preciso acabar com a fome e a miséria, é preciso transformar esta estrutura social, injusta e predatória que corrói o país.
É preciso que este princípio universal deixe de ser utopia: "todo homem tem direito à saúde, à educação, à cultura..."
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homepageEncontrei esse texto no blog http://www.cidadaodomundo.org/?p=973 (http://www NULL.cidadaodomundo NULL.org/?p=973), ele foi postado em "7/02/07 às 19:48"
As últimas semanas não se fala em outra coisa. É preciso acelerar a economia brasileira.
Países como China, India e Rússia são sempre citadas como aqueles que pegaram o bonde da história. Ao Brasil, um sem número de reservas, reticências. Governos lançando planos, organizações não-governamentais emitindo documentos, entidades empresariais aportando críticas, algumas construtivas, outras, nem tanto.O que vale é que, finalmente, a questão da geração do emprego e do progresso social voltou à agenda de todos nós.
Não podemos esquecer que os avanços científicos e técnicos que ocorreram durante o século passado, pressagiam um grande impulso para o progresso na evolução social do planeta, e apontam os meios através dos quais se poderão resolver os problemas práticos da humanidade. Se formos catalogar o volume de crises que envolvem não apenas o Brasil mas também a comunidade internacional, logo podemos concluir que é inadiável a construção de uma Nova Ordem Mundial, onde o ser humano seja o foco central a ser abordado e beneficiado.
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