-
Esse texto é do meu Irmão Vicente Ambrosio (vicenteambrosio null@null uol NULL.com NULL.br), com muito orgulho publico um texto dele
A CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA é a unidade da espécie humana no Planeta.
Unidade da espécie humana significa o reconhecimento pelos Seres Humanos habitantes do Planeta de que são todos uma só unidade.
Uma só unidade significa o reconhecimento de que são todos um só povo, com uma só origem e com os mesmos interesses.
Uma só origem significa o reconhecimento de que são todos irmãos, filhos de um só PAE, acima de raças e outras divisões sem sentido.
Os mesmos interesses significa o reconhecimento de que o que é bom ou ruim para um grupo, um povo, é também bom ou ruim para todos, acima de excessos de bens para uns e muito pouco ou nada para outros.
Um Planeta em sua evolução rumo à unidade com o TODO passa do estágio inconsciente para o estágio consciente assim como ocorre com o Ser Humano individualmente.
No estágio consciente, a humanidade que habita o Planeta também se torna consciente porque tem as mesmas moléculas físicas, astrais e espirituais do Planeta.
No estágio consciente há vários níveis de consciência. Outros níveis, ou estágios, de consciência implicam que o Planeta alcançará a Consciência Interplanetária, a Consciência Galáctica, a Consciência Cósmica e a Consciência Macrocósmica.
A Consciência Planetária é o primeiro estágio do Planeta na Quarta Dimensão.
Algumas das características do Planeta no estágio da Consciência Planetária são as seguintes:
- ausência de guerras
- estabelecimento da Paz Autêntica
- inexistência de exércitos voltados para a agressão, porém treinados e equipados para defender a população em caso de emergências (acidentes, intempéries, doenças)
- liberdade de migração entre países
- eliminação de fronteiras
- eliminação de tributos de fronteira (gestão econômica entre os países como se todos fossem estados de um só país)
- respeito às culturas locais, porém reconhecimento de que uma cultura única está em formação, rica, diversa, criativa
- esforços para adoção de um só idioma
- aceitação plena da vida em outros Planetas
- prioridades políticas voltadas para o bem-estar social
- foco na preservação do Planeta
- redução e possível eliminação de desperdícios de recursos naturais diversos
- educação voltada para a conscientização do cidadão acerca da Consciência Planetária
- Outras, muitas outras características. Todas revelando um alto nível de Consciência Quaternária.
Até chegar à Consciência Planetária o Planeta normalmente passa por muitos revezes, resultado do processo de equilíbrio com base na força da PAZ, na força do Amor.
A elevação da qualidade de vida em um Planeta no nível de Consciência Planetária é marcante. Ainda assim é apenas um vislumbre da qualidade de vida que caracteriza Planetas em níveis mais elevados de consciência.
Nem sempre é necessário reduzir a população de um Planeta quando ele passa para a Quarta Dimensão / alcança a Consciência Planetária.
Muitos Planetas até mesmo aumentam o número de habitantes.
A Terra possivelmente sofrerá uma redução no número de habitantes. O Planeta já está exaurido. Os seus recursos naturais já quase não dão conta do sustento da população atual. Embora o Planeta se esforce imensamente, a sua regeneração é lenta. A não ser que a população diminua significativamente o uso dos recursos naturais ou, então, passe a cuidar do Planeta muito bem. Se cuidar muito bem, sem consumir em excesso, sem poluir, a recuperação será mais rápida.
Mas cabe a pergunta: a humanidade está consciente o bastante para cuidar do Planeta muito bem com toda urgência?
A resposta chocante e triste é não. A humanidade pouco fará para cuidar muito bem do Planeta.
Finalizando, a Consciência Planetária será uma fase longa de muitos séculos. Será uma fase de ventura, de Paz, de Amor. A Terra será um local ótimo para se viver. Ótimo para todos.
A Consciência Planetária é Luz!
Vicente
26/03/2005 – 01h01/01h58
information
-
Na 1ª vez q eu consegui ir em Garion de forma consciente, eu tive algumas experiências muito interessantes, a maioria eu naum consegui entender bem, foi tudo muito novo pra mim.
Depois de já ter voltado eu comecei a captar algumas sensações sobre níveis de evolução mais avançados. Ainda naum sei se a lista é exatamente essa, mas agora axo q consegui formular algo mais "concreto" pra se compreender.
1) Animal Racional: é o Hominal na sua forma mais concreta, ideal pra Planetas onde o reino Hominal acabou de se manifestar e ainda naum existe átomos prontos pra formar Templos Humanos capazes de comportar maior capacidade Cósmica
2) Sentimento e relações sociais: a pessoa tem capacidades mínimas de relacionamento com outros humanos, relacionamentos além dos de animais; o humano é governado por seus sentimentos, tendo sensações de alegria, ansiedade, amizade e até Fraternidade com algumas pessoas mais próximas
3) Amor: nesse nível as relações entre pessoas deixam de ser limitadas ao tempo, todos se tratam da mesma forma independente de parentesco, afinidade, tempo q eles se conhecem, etc; nesse nível tb deixa de existir relações conflitantes e destrutivas como desigualdade social, crimes e assassinato
4) Plasmações: após adquirir a capacidade de Amar todos igualmente e compreender q todos são Irmãos com a mesma origem, chega a hora do Hominal começar sua caminhada em direção a essa origem, os Contatos Mentais passam a ser possíveis, naum há mais necessidade das pessoas esconderem seus pensamentos entre si, e finalmente a troca de Energias e vibrações passa a ser praticada, até finalmente as pessoas serem capazes de se plasmar pra executarem ações em conjunto
5) Humanidade Cósmica: a sensação de Unidade fica muito mais ampla, de plasmações entre quantidades limitadas de pessoas por vez, todas as pessoas q formam uma Humanidade Planetária (de um planeta), Interplanetária (entre vários planetas de sistemas estrelares diferentes) e Cósmica (toda a Humanidade de uma galáxia inteira e até de várias galáxias juntas) se plasmam formando um único organismo coletivo. As individualidades claro são mantidas, mas a todo instante bilhões e bilhões de pessoas ficam "conectadas", e quanto mais Consciência as pessoas têm, mais Consciente vibra essa Unidade Coletiva, que é capaz de atos inimagináveis pra pessoas ainda vivenciando o plano Planetário, e todas as pessoas integrantes dessa Unidade Coletiva são beneficiadas e extremamente Amadas por ela. A evolução e expansão mental é gigantesca, e cada vez mais as pessoas ficam mais tempo vibrando coletivamente do q individualmente. É como se todos se unissem pra formar "uma pessoa gigante", formada por milhares ou mesmo milhões de galáxias. A sensação q uma pessoa tem qd tá plasmada nessa Unidade Coletiva é a maior sensação baseada em sentimento q uma pessoa pode sentir.
6) Vibração além do sentimento: eu ainda naum consegui entender essa vibração e nem como ela funciona, é algo além do sentimento, eu percebi isso quando encontrei alguém em Garion, naum fui capaz de vibrar, só vi ele vibrando, por falta de habilidade tentei formar algo compreensível usando o emocional e naum consegui entender. Tb nesse estado, em vez de várias pessoas se unirem pra formar uma Unidade Coletiva, cada pessoa consegue se expandir e plasmar com todo o Universo, sentindo todas as galáxias vibrando dentro de si, e vibrando em harmonia com elas.
7) PAE: naum sei se existe outros níveis além dos citados, nem se eles se distribuem dessa forma, o próximo seria a pessoa se expandir tanto ao ponto de conseguir manifestar universos dentro do seu próprio Mental Concreto, e então, pra conseguir continuar sua expansão e evolução, a pessoa manifestaria Filhos dentro de si. Manifestar Filhos é se multiplicar a si mesmo, criando réplicas menores de si mesmo, se vivenciando bilhões de bilhões de bilhões de vezes... Cada um desses Filhos é uma réplica exata da Unidade Total, com a sua Consciência, Sabedoria, e capacidade manifestante, é "o PAE multiplicado em si mesmo", ou "a Unidade multiplicada em si mesma". À medida q os Filhos se multiplicam, expandem e se multiplicam de novo, em suas evoluções e revoluções, é ao mesmo tempo e na Verdade o PAE, ou a Unidade Total Creadora, que se expande e evolui, pra alcançar estados ainda maiores de evolução de Consciência...
-
A TERRA ESTÁ DOENTE. O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?
por Irene Carmo Pimenta (irenecarmopimenta null@null hotmail NULL.com)
"A Terra tem o suficiente para a necessidade de todos, mas não para a ganância de uns poucos" - Mahatma Ghandi
Dentre as inúmeras espécies que povoam a Terra, os seres humanos são, sem sombra de dúvida, uma espécie biológica bem sucedida. Desde a sua origem evoluiu e colonizou todas as regiões do planeta Terra. Formou estruturas sociais complexas, descobriu novas tecnologias, e em sua tendência expansionista – através da corrida espacial - pensa em colonizar outros planetas.
No entanto, a trajetória evolutiva do homem sobre o Planeta Terra tem sido altamente predatória. A utilização dos recursos naturais do planeta tem sido maior do que a sua capacidade regenerativa.
E em nome do progresso, ecossistemas inteiros foram e continuam sendo destruídos, colocando em risco a sobrevivência de muitas espécies e do próprio homem.
Por conta disso a crise ambiental está aí. Bem na nossa frente. Fazendo com que temas como ecossistemas, aquecimento global, reciclagem, sustentabilidade, passem a fazer parte das conversas cotidianas. Diferentemente do que acontecia há algumas décadas atrás, quando discussões sobre meio ambiente era conversa de alguns “hippies malucos” – ligados a contracultura, de subversivos, enfim... Conversa de gente “pouco séria”, pessoas que eram “contra o desenvolvimento econômico”.
Alguns dos leitores devem lembrar do presidente Bush-pai (não que Bush-filho seja diferente) fazendo discursos irados contra os ambientalistas.
Sem falar no Brasil dos anos setenta, onde poluição era sinônimo de progresso, e quem contra ela fosse, contra o regime seria. Muitos ambientalistas foram tratados como “terroristas”!
Mas o tempo deu razão a quem tinha. O aquecimento global está ai. A Terra está doente. Febril.
E o que antes era assunto pontual de alguns segmentos da sociedade, hoje, pela urgência do tema, tornou-se uma discussão mais ampla. E no âmago de cada questionamento, está a pergunta que não quer calar:
A crise ambiental é um reflexo do desequilíbrio interior do ser humano?
CRISE ECOLOGICA E RESPONSABILIDADE PESSOAL
“A crise ecológica – isto é, o principal problema de Gaia – não é a poluição, o lixo tóxico, a destruição da camada de ozônio ou qualquer coisa semelhante. O principal problema de Gaia é que não há um número bastante grande de seres humanos que tenha se desenvolvido até os níveis de consciência pós-convencional, mundicêntrico e global o que faria com que eles se voltassem naturalmente para a conservação deste planeta.” Ken Wilber in Psicologia Integral
Analisando a frase de Ken Wilber, não podemos deixar de considerar o fato que uma urgente reavaliação do nosso sistema de crenças se faz necessário. A relação do homem com a Terra é baseada em estágios primitivos do nosso desenvolvimento.
A necessidade de sobrevivência das sociedades primitivas talvez esteja ainda muito presente nas sombras do inconsciente coletivo. Crenças primitivas sobre competição e sobrevivência – mesmo maquiadas e vendidas como “modernas” pela literatura política e econômica – alimentam um ciclo de opressão, pobreza, guerras e depredação ambiental.
Na base da crise ecológica está uma crise de valores e de significados. Mas o ponto de mutação entre uma visão individualista e uma visão sistêmica é a mudança de estágio conscencial do homem. A nossa sobrevivência como espécie depende disso.
Talvez seja esse o maior desafio da nossa geração. Migrar do modelo “nós e eles” (que na maioria das vezes quer dizer “nós contra eles”), para um modelo mais inclusivo, que aceite e respeite a diversidade. Um “nós” que realmente inclua “todos nós”. Porque na verdade estamos todos no mesmo barco, e nenhum barco afunda pela metade.
Ainda citando Ken Wilber:
“Se analisarmos o desenvolvimento moral, por exemplo, constatamos que o bebê, ao nascer, ainda não se socializou com a ética e as convenções culturais; isso se chama estágio pré-convencional, ou egocêntrico, porque a percepção do bebê é amplamente auto-absorvida. Mas a medida que ele começa a aprender as regras e normas da nossa cultura, passa ao estágio convencional de padrões, também conhecido como etnocêntrico, porque está centrado no grupo, tribo, clã ou nação específicos da criança, e portanto costuma excluir aqueles que não pertencem ao grupo.
Contudo, na próxima etapa importante do desenvolvimento moral, a etapa pós-convencional, a identidade do individuo se expande novamente, dessa vez para incluir o cuidado e a preocupação com todas as pessoas, seja qual for a raça, a cor, o sexo ou o credo e, por isso, essa etapa também recebe o nome de globocêntrica.
Assim, o desenvolvimento moral costuma passar do “eu” (egocêntrico) ao “nós” (etnocêntrico) até “todos nós” (globocêntrico) – um bom exemplo do desenvolvimento dos estágios de consciência". KEN WILBER in Espiritualidade Integral – Editora Aleph
SUSTENTABILIDADE EMOCIONAL
Em relação à crise ambiental, a realidade na qual estamos mergulhados não foi criada por nenhuma divindade, não faz parte de nenhuma “profecia apocalíptica” como querem crer ingenuamente alguns. Ela é o resultado das nossas escolhas individuais, baseadas em um sistema de crenças e de valores que não se sustenta mais.
A cultura ocidental na qual estamos imersos, é uma cultura narcísica que tem dificuldades em perceber o “outro”. Principalmente pelo fato de que “perceber o outro” suscita em RESPONSABILIDADE. E responsabilidade ou “a capacidade de dar resposta” está intrinsecamente ligada ao “RESPEITO” (do latim respicere - que significa olhar para).
Falta responsabilidade nas nossas relações com o meio ambiente e com os nossos semelhantes. E onde falta responsabilidade, falta ética.
Quando se fala da necessidade de um modelo econômico sustentável, não se pode deixar de salientar que a relação destrutiva do homem com a natureza é um reflexo da relação do homem consigo mesmo e com seus semelhantes.
Para que ocorra uma mudança coletiva consistente faz-se necessária uma verdadeira revolução interior dentro de cada um de nós.
É ilusório crer que esse processo vá acontecer apenas baseado em diretrizes externas (governos, ong´s ou o vizinho do lado) ou através de uma militância ambientalista romântica, que desconsidera a cruel realidade social dos paises pobres.
A construção de um modelo sócio-econômico sustentável, passa pela “ecologia interior”. Pela construção de valores internos sustentáveis.
Como dizia Confúcio há milênios atrás: “Para mudar o mundo, muda primeiro a ti mesmo”.
E para mudar é necessário conhecer. O famoso “Conhece-te a ti mesmo!” Melhor seria afirmar: “Conhece-te a ti mesmo para curar a Mãe Terra, que padece pelos desmandos interiores dos seus filhos!”
A busca pelo autoconhecimento, um mergulho na profundidade de quem somos, pode trazer a tona a percepção de que o caminho para a nossa felicidade não passa necessariamente pelo cartão de credito, como o Deus Mercado quer nos fazer acreditar.
No processo de autoconhecimento podemos ser surpreendidos pela aquisição de uma nova consciência, ao redescobrir valores que transcendem a esse materialismo imediatista e consumista que na verdade “nos consome”.
Como bem colocou Hazel Henderson – uma economista moderna com idéias revolucionárias (nada agradáveis ao mercado, é claro!):
“É a consciência de que muitas das coisas boas, que tornam as pessoas felizes e melhores, não são bens que possam ser comprados e vendidos: são valores, atitudes, sensibilidades e emoções que não têm preço, mas que valem muito. E são “coisas” que não acabam conforme as “consumimos”: pelo contrário, surgem e se multiplicam na medida em que as percebemos e praticamos".
Gaia, o nosso planeta Terra, acolhe, nutre e sustenta múltiplas espécies. Nós seres humanos somos uma delas.
Em um dos seus textos Leonardo Boff nos relembra que a palavra “humano” tem a origem filológica na palavra “húmus” – que significa terra boa e fértil.
Sejamos então cada um de nós, a terra boa e fértil onde a semente de uma nova consciência planetária possa germinar e frutificar.
*Este texto é o resumo da palestra proferida pela Prof. Irene Carmo Pimenta (irenecarmopimenta null@null hotmail NULL.com) no II Encontro de Psicologia Transpessoal na cidade de Campinas - São Paulo, em Outubro de 2007.
**Dedico esse texto a todos aqueles que mesmo anonimamente, trabalham pela construção de uma nova consciência planetária. Que ética, responsabilidade, justiça social, amor, paz e fraternidade não sejam apenas sonhos utópicos de alguns, mas a realidade de muitos, quiçá de todos.
Leia mais textos da autora em www.somostodosum.com.br/irenecarmopimenta (http://www NULL.somostodosum NULL.com NULL.br/irenecarmopimenta) e http://www.oficinadeconsciencia.com.br/artigos.htm (http://www NULL.oficinadeconsciencia NULL.com NULL.br/artigos NULL.htm)
research
-
feedback
Claudemiro Godoy do Nascimento (claugnas null@null terra NULL.com NULL.br), filósofo e teólogo, mestre em Educação pela Unicamp, é professor da Universidade Estadual de Goiás.
Matéria (http://www NULL.salesianos NULL.com NULL.br/Subsidios_Poup NULL.asp?idsub=172) de 31/10/2006, extraída da ADITAL Agência de Informação Frei Tito para a América Latina: www.adital.org.br (http://www NULL.adital NULL.com NULL.br/site/index NULL.asp?lang=PT)
A educação pode contribuir para a construção de desenvolvimento com justiça social, centrado nas necessidades humanas e sem agressão ao meio ambiente. Daí a necessidade de uma "ecopedagogia" que nos ensina a viver de forma sustentável
A consciência ecológica levanta-nos um problema profundo e de uma vastidão extraordinária. Temos que defrontar com o problema da vida – bios – no planeta terra, o problema dessa sociedade pós-moderna – neoliberal ainda – e com o problema do destino do ser humano. Isto nos obriga a pensar a questão da própria orientação da chamada civilização ocidental. Nesta primeira década do século 21 somos chamados e chamadas a compreender que revolucionar, desenvolver, inventar, sobreviver, viver e morrer, encontra-se inseparavelmente ligado como já afirma Edgar Morin.Da minha aldeia vejo que a terra pode ver o Universo. Por isso, a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Segundo o poeta Fernando Pessoa nós, seres humanos, somos do tamanho daquilo que vemos e não do tamanho da nossa altura.
Neste sentido, gostaria de apresentar algumas reflexões que são resultados de debates organizados pelo Instituto Paulo Freire (IPF) sobre os novos paradigmas da educação. O objetivo é compreender melhor o papel da educação na construção de um desenvolvimento com justiça social, centrado nas necessidades humanas e que não agrida o meio ambiente, daí a necessidade de uma "ecopedagogia" que nos ensina a viver de forma sustentável. O educador Francisco Gutiérrez, diretor do IPF da Costa Rica, foi o primeiro a criar a concepção de ecopedagogia em 1992 por ocasião da ECO92 realizada na cidade do Rio de Janeiro.
Para se entender o que seja ecopedagogia, precisamos compreender o que vem a ser pedagogia e o vem a ser sustentabilidade. Francisco Gutiérrez e Daniel Prieto definem pedagogia como o trabalho de promoção da aprendizagem através dos recursos necessários ao processo educativo no cotidiano das pessoas. O cotidiano e a história fundem-se num todo. A cidadania ambiental local torna-se cidadania planetária.
Para ambos os autores, parece impossível construir um desenvolvimento sustentável sem uma educação para o desenvolvimento sustentável. Esse desenvolvimento sustentável requer quatro condições básicas para se efetivar no cotidiano das pessoas, a saber:
- que seja economicamente factível;
- que seja economicamente apropriado;
- que seja socialmente justo;
- e que seja culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação de gênero.
O desenvolvimento sustentável, mais do que um conceito científico, é uma idéia-força e mobilizadora neste século 21 que se avança. As pessoas e a sociedade civil, em parceria com o Estado, precisam dar sua parcela de contribuição para criar cidades e campos saudáveis, sustentáveis, com qualidade de vida. Nesta perspectiva, conclui-se que não pode haver desenvolvimento sustentável sem uma sociedade sustentável, cujas características são:
- Promoção da vida para desenvolver o sentido da existência. Deve-se partir de uma cosmovisão que vê a terra como único organismo vivo. Na tradição indígena maia, ao invés de agredir a terra para conquistá-la, antes do arado para o cultivo, faz-se uma cerimônia religiosa na qual pedem perdão à Mãe Terra por ter que agredi-la com o arado para dela tirar o seu sustento.
- Equilíbrio dinâmico para desenvolver a sensibilidade social. Francisco Gutiérrez entende a necessidade do desenvolvimento em preservar os ecossistemas.
- Congruência harmônica que desenvolve a ternura e o estranhamento, ou seja significa sentir-se como mais um ser – embora privilegiado – do planeta, convivendo com outros seres animados e inanimados.
- Ética integral entendida como conjunto de valores – consciência ecológica – que dá sentido ao equilíbrio dinâmico e à congruência harmônica e capacidade de auto-realização.
- Racionalidade intuitiva que desenvolva a capacidade de atuar como um ser humano integral. A racionalidade técnica que fundamenta o desenvolvimento desequilibrado e irracional da economia clássica precisa ser substituída por uma racionalidade emancipadora, intuitiva, que conhece os limites da lógica e não ignora a afetividade, a vida, a subjetividade. O paradigma da racionalidade técnica, concebendo o mundo como um universo ordenado e perfeito, admitindo que é preciso apenas conhece-lo e não transforma-lo acaba por naturalizar também as desigualdades sociais.
- Consciência planetária que desenvolve a solidariedade planetária. Reconhecermos que somos parte da Terra e que podemos viver com ela em harmonia – participando do seu devir – ou podemos perecer com a sua destruição.
A palavra ecologia foi criada em 1866 pelo biólogo alemão Ernest Haeckel, como um ramo da biologia, para designar o estudo das relações existentes entre todos os sistemas vivos e não-vivos entre si e com seu meio ambiente. São quatro as grandes vertentes da ecologia, a saber:
- A ecologia ambiental – que se preocupa com o meio ambiente;
- A ecologia social – que insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza e propugna por um desenvolvimento sustentável;
- A ecologia mental – que estuda o tipo de mentalidade que vigora hoje e que remonta a vida psíquica humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica;
- A ecologia integral – que parte de uma nova visão da terra surgida desde os anos 60 do século 20 quando pôde ser vista de fora.
A ecopedagogia pode ser vista tanto como um movimento pedagógico e também como uma abordagem curricular. A ecopedagogia como movimento pedagógico pode ser entendido como um movimento social e político a partir da ecologia, pois surge no interior da sociedade civil e nas organizações populares por meio de educadores/as e de ecologistas, trabalhadores/as e empresários/as que se preocupam com o meio ambiente. Nestes tempos recentes, as ONGs é que estão se movimentando na busca por uma pedagogia do desenvolvimento sustentável, pois entendem que sem uma ação pedagógica efetiva, de nada adiantará os grandes projetos de despoluição da natureza e de preservação do meio ambiente.
A ecopedagogia como abordagem curricular implica numa reorientação dos currículos escolares para que incorporem certos princípios defendidos pelo movimento pedagógico. Os conteúdos curriculares têm que ser significativos para o aluno/a e somente será significativo para ele se tais conteúdos forem significativos para a saúde do planeta. Neste sentido, a ecopedagogia também serve para influenciar a estrutura e o funcionamento dos sistemas de ensino. Ela propõe uma nova forma de governabilidade diante da ingovernabilidade do gigantismo dos atuais sistemas de ensino.
Defende-se a idéia de que a ecopedagogia é uma pedagogia de educação multicultural. Porque ela não se dirige apenas aos educadores/as, mas aos habitantes da terra. Hoje, as crianças escolarizadas é que levam para os adultos em casa a preocupação com o meio ambiente. Assim, pode-se afirmar que a ecopedagogia está ligada a um projeto de desenvolvimento sustentável onde se pretende mudar as relações humanas, sociais e ambientais que existem hoje. É uma nova pedagogia dos direitos que associa os direitos humanos aos direitos da Terra.
Para se entender este movimento pedagógico é preciso relembrar momentos deste debate onde se pretende passar das questões de educação ambiental à ecopedagogia. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, de 03 a 14 de junho de 1992, foi um evento paralelo ao Fórum Global 92. Neste fórum foi aprovada a Declaração do Rio, também chamada de Carta da Terra. Esta Carta constitui-se numa Declaração de Princípios globais para orientar a questão do meio ambiente e do desenvolvimento. Este evento ficou conhecido como ECO92.
A Rio+5 foi um novo fórum de organizações governamentais e não-governamentais realizado em março de 1997. Nessa conferência se discutiu muito a educação ambiental e se percebeu a importância de uma pedagogia do desenvolvimento sustentável ou de uma ecopedagogia. A ecopedagogia precisa trilhar ainda um longo caminho, não somente de debates acadêmicos, teóricos, mas precisa ser experimentado na prática.
Nosso futuro comum depende de nossa capacidade de entender hoje a situação dramática na qual se encontra o Planeta Terra devido a deteriorização do meio ambiente. Isto requer a formação de uma nova consciência planetária. Como diz Gutiérrez, existem duas pedagogias opostas, que são: a pedagogia da proclamação que não dá ênfase aos interlocutores enquanto protagonistas do processo. Por outro lado, a pedagogia da demanda, porque parte dos protagonistas e busca em primeira instância a satisfação das necessidades não-satisfeitas desencadeando um processo imprevisível, gestor de iniciativas, propostas e soluções. Os valores que devem sustentar a ecopedagogia são: sacralidade, diversidade e interdependência com a vida; preocupação comum da humanidade de viver com todos os seres do planeta; respeito aos direitos humanos; desenvolvimento sustentável; justiça, eqüidade e comunidade; prevenção dos danos causados. Neste sentido, todo homem e toda mulher é um educador e educadora, pois todos são protagonistas em cuidar do planeta Terra.
Portanto, qualquer pedagogia pensada fora da globalização e do movimento ecológico tem hoje sérios problemas de contextualização. O Estado pode e deve fazer muito mais para a educação ambiental. Todavia, sem a participação da sociedade civil e de uma formação comunitária para a cidadania ambiental, a ação do Estado será limitada. A ecopedagogia não quer oferecer apenas uma nova visão da realidade social do ecossistema, mas dar um novo sentido reeducativo no olhar e na leitura dessa realidade.
-
(Uma Verdade Inconveniente)
Música, Letra e Interpretação: Melissa Etheridge
Have I been sleeping?
I’ve been so still
Afraid of crumbling
Have I been careless?
Dismissing all the distant rumblings
Take me where I am supposed to be
To comprehend the things that I can’t see
Cause I need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now
And as a child
I danced like it was 1999
My dreams were wild
The promise of this new world
Would be mine
Now I am throwing off the carelessness of youth
To listen to an inconvenient truth
That I need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now
I am not an island
I am not alone
I am my intentions
Trapped here in this flesh and bone
And I need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now
I want to change
I need to shake up
I need to speak out
Oh, Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now
-
As profecias falam sobre o final do medo. Dizem que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado 22 de dezembro do ano 2012 . Neste dia a humanidade deverá escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta, ou evoluir para a integração harmônica com todo o Universo, compreendendo que tudo está vivo e consciente, que somos partes desse todo e que podemos existir em uma era de Luz.
A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 restam-nos 13 anos, só 13 anos, para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminho da destruição pelo qual avançamos, para um outro que abra nossa consciência e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe.
Os Maias sabiam que o nosso Sol (eles o chamam de "Kinich-Ahau") é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe e que, ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia, brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que os nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.
Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do Sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.
Para os Maias, o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca muda. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção para mais perfeição. Com base em suas observações, os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização 13.0.0.0.0 (4 Ajaw 8 kumku), isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 22 de dezembro de 2012, o Sol, ao receber um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.
Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram, quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia. (E só de maneira individual poderemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar início a uma nova era, um sexto ciclo do Sol).
Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo Sol (Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes havia existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Achavam que cada civilização é apenas um degrau para a ascensão da consciência coletiva da humanidade.
Para os Maias, no último desastre, a civilização teria sido destruída por uma grande inundação que deixou apenas alguns sobreviventes, dos quais eles eram seus descendentes. Pensavam que, ao conhecer o final desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haveriam de conseguir conservar sobre o planeta a espécie pensante, o Ser Humano.
Eles nos dizem que a mudança dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência. Podemos nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.
A 1ª profecia Maia nos fala do "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún", os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer, de 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas cada vez mais intensas apareceriam no Sol e que a partir de 1992 a humanidade entraria num último período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, e que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiriam para que essas mudanças acontecessem.
Essa profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o Universo e para que avancemos níveis superiores, deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento.
O Livro Sagrado Maia CHILAM BALAM diz que no 13° Ahau, no final do último Katún (2012), o Itzá será arrastado e rodará Tanka (...as civilizações...cidades serão destruídas). Haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo sinal futuro "Os Homens do Sol". A Terra despertará pelo norte e pelo poente o Itza despertará.
A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja, 1999, começaria uma época de escuridão e que todos nós a enfrentaríamos com nossa própria conduta. Disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no "Grande Salão dos Espelhos", uma época de mudanças para que o homem enfrente a si mesmo, para que ele veja e analise seu comportamento com ele mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta onde vive. Uma época para que toda a humanidade, por decisão consciente de cada um de nós, decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas as nossas relações.
Continue Reading »
-
participate
Excelente texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=5097) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
Se quisermos que a Terra reencontre o seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor. Para isso, importa termos coragem de ser contra a cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.
Leonardo Boff
Mudanças Planetárias e Humanas
Temos, primeiramente, um contexto sistêmico, do qual faz parte uma nave espacial azul chamada Terra, segundo o astronauta russo Gagarin.
Essa Terra, por sua vez, faz parte do conjunto, ou Sistema Solar, situado na fímbria de uma Galáxia. Sistema esse, que por sua vez, integra a Galáxia.
Essa Galáxia navega pelo Espaço sideral como um barco num grande oceano.
A cada ano sideral de duração aproximada de 26.000 anos, todo o sistema passa duas vezes em torno de outro Sol central (Alcyone) nas Plêiades.
A cada passagem, esse sistema ingressa no Cinturão de Fótons, levando em média 2.160 anos para completar o percurso.
Ao ingressar no Cinturão de Fótons, o sistema solar passa por ajustes físico-energéticos alcançando novas realidades dimensionais ou iniciações.
Essa passagem promove transformações evolutivas em todo o sistema.
2012 é a data em que o nosso sistema Solar estará totalmente imerso no Cinturão de Fótons, e conseqüentemente, mudado.
Mudanças Planetárias:
As mudanças planetárias se dão no nível físico e no nível sutil.
No nível físico, as alterações mais evidentes são as das mudanças climáticas, com a elevação das temperaturas e consequëntemente a elevação do nível do mar pelo degelo das geleiras.
No nível mais sutil, notamos as alterações do eixo da Terra, aceleração na passagem do tempo, modificações na freqüência do planeta e de seu magnetismo. Enquanto a freqüência de base da Terra, ou pulsação, também chamada Ressonância Schumann, está aumentando drasticamente, seu campo magnético está decrescente.
Mudanças da Humanidade:
As mudanças da Humanidade se dão no nível físico, anímico e espiritual.
No nível físico temos, no plano biológico, o surgimento de uma nova genética. No plano individual, estamos todos partindo para o autoconhecimento, e no plano moral há uma substituição de valores.
No plano psíquico há uma desparametrização, que vamos detalhar em seguida.
E finalmente no plano social, existe uma quebra de estruturas.
No plano anímico, caminhamos para a integração Mente-Espírito.
E finalmente no plano espiritual, obtemos uma libertação dogmática.
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
Vejamos agora os novos parâmetros ou paradigmas.
Façamos uma comparação entre a Era de Peixes que agora termina e a Era de Aquário em que estamos adentrando. Não há limite certo para essas passagens de eras, e nos sentimos um pouco como num “limbo”, à medida que algumas estruturas são derrubadas e outras vão surgindo.
Por favor, essas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar você, mas com o de estar preparado para as mudanças planetárias que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade, com os conceitos baseados no medo totalmente dissolvidos.
A data-chave do final deste processo possivelmente será nos anos de 2012 a 2017. (essa defasagem se deve à adoção do calendário gregoriano). A mensagem de esperança dos Mayas é de que essa época representa o “Final do Medo”.
homepage
-
homepage
Excelente texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=3549) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
É possível Mudar comportamentos e resolver conflitos?
É.
Como?
Pela expansão da consciência, isto é, pela observação contínua de si próprio. É se enxergar. Isso significa, em primeiro lugar, renunciar às mais caras ilusões que você tem a seu respeito.
É difícil? É.
É possível? É.
O que significa me observar?
É estar atento. É perceber se você está atuando no eixo vítima/algoz, ou vítima/agressor.
Enquanto você funciona nesse eixo, você não age, você só reage.
Se você se sente vítima de alguém, você está dando todo o poder sobre a sua vida a essa pessoa. Você fica, de fato, paralisado no tempo que não passa, enquanto tudo à sua volta se passa no tempo que passa.
Se você se justifica dizendo: “Eu sou assim porque o meu pai me tratou dessa e dessa maneira, me fez isso e mais isso”, ou... “Eu sou assim porque não tenho nada a ver com a minha mãe, ela não é a mãe que eu queria ter”; ou ainda: “Eu não progrido porque o meu chefe tem inveja do meu talento”; ou “Meu marido não me deixa fazer nada”, você está trilhando o caminho de vítima. Você está preso ao tempo que não passa.
O que fazer? Sair desse caminho.
É possível? É.
Que caminho trilhar? O do responsável, daquele pessoa que assume responsabilidade por tudo que faz, que não se queixa de nada, nem de ninguém. O que não critica ninguém, o centrado.
A Física Quântica que trata do infinitamente pequeno, do que se passa dentro dos átomos, observou que comparativamente, a distância entre o núcleo de um átomo e o elétron que gira ao seu redor, é abissal! O átomo é praticamente vazio.
No nosso cérebro passa-se a mesma coisa.
Os neurônios vão se ligando sempre da mesma maneira, no seu canal preferencial, assim como as trilhas que o gado cria nas colinas e que vemos quando passamos de carro, pelas estradas.
Pode-se então usar o campo das infinitas possibilidades dentro do cérebro e que não foi usado ainda.
Comece a criar uma infância feliz. Você pode!
Comece a contar as coisas boas, a sentir gratidão pelo maravilhoso dom da vida, presente de seus pais.
Seus pais não foram sempre velhinhos.
Já foram jovens, se amaram e até acreditaram em formar uma família. Isso demanda generosidade.
Até hoje, a única maneira de passar pela experiência de vida no planeta Terra, é através do útero de uma mulher, com a colaboração de um homem.
Seja grato a eles! A gratidão é um sentimento maravilhoso que vai encher seu coração de alegria.
Desfrute com encantamento as infinitas possibilidades de conexão que você tem no seu cérebro. Mude de chip, mude de canal, mude de estação, mude os velhos programas.
Acorde!
Ou então, você estará condenado a se repetir, a contar sempre a mesma estória, sem mudar uma palavra, uma vírgula, como as crianças fazem, buscando o lucro que a condição de vítima lhe dá.
“Mas eu não tenho lucro nenhum, eu sofro muito”. Procure com toda a sinceridade dentro de você, e você descobrirá que seu lucro é imenso.
Renuncie a esse lucro e você se libertará desses grilhões, e torne-se responsável pela sua própria vida, pelas suas decisões, sem imposições ou constrangimentos de outras pessoas.
Aceite ser feliz... AGORA!
-
participate
De Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=9955) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
"A vida vem de muito longe."
Bert Hellinger, criador da psicologia sistêmica.
Hoje, a maioria dos cosmólogos acredita que o Universo começou entre 8 e 15 bilhões de anos atrás, com o Big Bang. Conforme o Universo se expandia e se resfriava, surgiram as partículas elementares: elétrons, pósitrons, fótons e neutrinos. Resfriando-se ainda mais, essas partículas começam a formar ligações estáveis entre si, dando origem aos átomos de hidrogênio e hélio. A matéria havia nascido.
Milhões de anos foram necessários para que átomos mais complexos se formassem pelo processo de fusão. A matéria evoluiu, mas levou dez bilhões de anos para criar os cento e tantos elementos químicos.
Essa diversidade química, pedra fundamental dos sistemas da vida, fez com que as mudanças ocorressem em milhões de anos, e depois, cada vez mais depressa. Milhões de anos atrás era a evolução biológica que estava se acelerando. As primeiras células vivas apareceram há cerca de 3,5 bilhões de anos, os mamíferos começaram a evoluir há cerca de 60 milhões de anos.
Eis que surge o Homo Sapiens, pela primeira vez, sobre a Terra há cerca de um quarto de milhão de anos. Com os humanos, o desenvolvimento da agricultura acelerou o ritmo do progresso. A Humanidade começa, então, por dominar o elemento fogo, associado à criatividade, podendo assim sobreviver a invernos mais frios, expandir sua dieta com alimentos cozidos e produzir ferramentas mais resistentes pela fusão dos metais. A seguir, ampliou seu domínio sobre o elemento terra, associado ao mundo concreto, emigrando dos territórios conhecidos do continente africano para terras mais longínquas. E, finalmente, as grandes navegações lhe deram o domínio do elemento água, dos mares. O elemento água simboliza o mundo emocional. No século XIX, o progresso veio via avanço industrial.
Restava, ao ser humano, a conquista do elemento ar, símbolo do mundo mental. O Dr. Edgard Mitchell, astronauta, nos deu a visão do planeta Terra visto do espaço. Fundador do Noetic Institute of Science, teve o insight de que todos os átomos são conscientes e inteligentes, de que matéria inerte não existe e de que tudo no Universo é constituído da mesma substância. Nesse momento o homem se torna ao mesmo tempo, o observador e o objeto a ser observado.
Atualmente é a tecnologia da informação que está empurrando o ritmo do progresso. A exploração e o desenvolvimento da mente humana são os próximos passos lógicos em nosso processo evolucionário. Torna-se crítico considerar o que significa esse desenvolvimento interior num nível pessoal. De que maneira pode ser encorajado e facilitado?
Aos conceitos newtonianos da Física foram acrescentados novos enfoques com Einstein e a sua Teoria da Relatividade. Enquanto Einstein se ocupou do infinitamente grande, da relação entre energia e matéria, outro ramo da física, a Física Quântica, se dedicou ao infinitamente pequeno, ao que se passava no silencioso interior dos átomos.
Na medicina, a conseqüência foi uma mudança da visão mecanicista do organismo humano constituído de músculos, ossos, nervos, que podiam ser cortados, trocados e substituídos por outros, pela visão holística de um ser humano integrado em corpo, mente e espírito, em que se procuram as causas das doenças, ao invés de somente eliminar os sintomas.
Na terapia, depois das idéias inovadoras |