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No ano passado o Fantástico fez uma série muito interessante falando sobre como acham q vai ser o mundo daki a algumas décadas, e numa das matérias o cara comprou os itens da cesta básica e depois foi tirando tudo q prejudicava a Natureza. Depois de citar uma lista de coisas q prejudicava e tirar os itens q tinham essas coisas, o carrinho ainda tava cheio, daí ele citou embalagens de plástico e o carrinho ficou vazio. Essa foi uma das poucas vezes q os meios de comunicação em massa falaram de forma séria sobre esse tema; Imagino q muitos ficaram pensando sobre isso, apesar de praticamente ninguém ter plasmado esses pensamentos em Ação.
Desde essa época eu fikei pensando sobre as embalagens, e indeed felizmente já tem muitas medidas pra tentar resolver isso, como as ditas sacolas degradáveis (apesar de ter sido visto q na verdade elas viram pó q polui ainda mais do q as sacolas tradicionais). Ontem eu tava pensando nisso e hoje chegou ao ponto de valer a pena escrever.
Em 1º lugar é preciso entender q as coisas são como elas são pela combinação dos interesses de kem cria produtos com os interesses de kem os consome. Kem cria produtos tem preocupação q seus produtos dêem lucro por exemplo, e naum começam a comercializar os produtos inqt naum conseguirem cumprir essa meta. Já o consumidor, tem interesses q barram ou estimulam a compra, como conseguir pagar o produto, ele ser o mais barato q o cara já conseguiu imaginar, ser melhor q o do vizinho, etc, principalmente os relacionados ao marcketing.
Alguns fatores "secundários" passam a ser majoritários qd entram na lista de interesse de um dos lados. Por exemplo, o governo criou o programa de classificação das geladeiras mostrando em lugares visíveis um rank de qta eletricidade elas consomem. Daí o consumidor percebe q tem diferença entre os modelos em relação a qt ele vai pagar de eletricidade e começa a rejeitar as q consomem mais. O vendedor, q tem interesse em vender e ter lucro, percebe a rejeição a geladeiras q consomem muito e cria geladeiras mais econômicas.
Outro exemplo é algumas regiões q valorizam carros grandes, potentes e q consomem muito combustível. Os fabricantes atendem as necessidades dos consumidores. Qd o combustível começa a encarecer e ao mesmo tempo há uma pressão moral pra reduzir o consumo, o consumidor fica forçado a mudar de hábito e o vendedor corre atrás.
Pra naum deixar a impressão q é o consumidor q manda, tem tb o exemplo da AMD q produzia seus K8 desenvolvidos pra gerar o máximo de desempenho por ciclo e consumir pouca energia, inqt a Intel e seu P4 eram adorados por seus altíssimos clocks e consumo de energia, retirada com air coolers gigantes e watercoolers. Até q o clock do P4 naum conseguiu mais aumentar por causa da fulga de eletrons e a Intel teve q mudar de rumo. Hoje os Core e os K10 disputam kem consegue consumir menos, e oq antes era desempenho/ciclo e depois a Intel transformou em clock-alto-independente-do-desempenho, agora é desempenho/Watt.
Do mesmo jeito tem muitas empresas q se juntam e deixam o consumidor sem opção q atenda seus interesses, e ele é obrigado a se submeter aos interesses dos fabricantes.
Mais voltando ao tema do texto, muitas vezes as pessoas axam q "as coisas são assim pq são assim, e naum tem como ser de outra forma". Elas pensam isso simplesmente por comodidade e conveniência, pq seus interesses estão sendo atendidos pelos produtos do jeito q são atualmente e elas naum sentem vontade de mudar. O mesmo acontece com as empresas, e qd alguém reclama de algo, logo vem os espírito-de-testa-de-ferro-de-porco dizer q uma mudança acarretaria em aumento de preço. Isso imediatamente cria uma defesa pro fabricante e bate de frente com os interesses do consumidor, e o caso é abafado.
Na Natureza nada é desperdiçado. O lixo existe, mais ele é transformado (e nessa transformação é incluído a violência e a alimentação). É diferente do nosso lixo, q tb é transformado, mas leva séculos ou milênios pra isso ser concluído.
Na Natureza nenhum animal precisa trabalhar pra gerar renda e depois comprar tudo q precisam dos produtores. É interessante como muitos gostam de criticar o modelo de caçador e caça da Natureza, ao mesmo tempo q, sem nenhum predador, consome como um porco e joga todo o lixo em cima da Natureza, de forma q nem os caçadores nem as caças conseguem usar. Na Natureza é tudo uma troca, ninguém é dono de nada, os recursos vão passando de mão em mão. E aliás o caçador, q come a caça, é sua melhor amiga.
De volta às embalagens, eu tava imaginando a quantidade de plástico e papel é usado em todo o processo de logística. O transporte desde o fabricante até o consumidor. O supermercado por exemplo compra várias caixinhas dentro duma caixa maior, daí a gente compra as caixinhas, coloca elas dentro das sacolas e trás pra casa. Além da embalagem pra guardar o produto, ainda tem as embalagens pra facilitar o transporte das embalagens! Pq naum criam embalagens q além de guardarem o produto sejam fáceis de carregar? Impossível? Difícil?
A solução pras sacolas é óbvio, a gente leva as nossas de casa e depois trás de volta pra casa, em vez de pegar novas no supermercado e depois jogar tudo fora. Se o objetivo das sacolas é só levar outras embalagens do supermercado pra casa, pq usar sacolas novinhas toda vez? Ah mais claro, elas ficam sujas, rasgam... É só os fabricantes pararem de fazer sacolas vagabundas e tão baratinhas q o supermercado dá de graça pra gente, e fazer sacolas mais resistentes e fáceis de limpar, q a gente compra e usa pro transporte. Mais aí tem a vergonha de ficar carregando sacolas pro supermercado...
A mesma coisa deve ser feita com as embalagens das caixinhas. Nossa necessidade é pelos produtos e naum por suas caixinhas. Os supermercados devem comprar os produtos direto em embalagens grandes, e depois a gente vai lá e pega a quantidade q quiser e coloca nas nossas embalagens. Compramos as embalagens separado, e levamos e trazemos pra casa. E ainda tem a vantagem de podermos usar as embalagens do tamanho ideal pra nossa necessidade, nem menor pra faltar nem maior pra desperdiçar. Só q dá trabalho ficar levando e trazendo né...
Uma coisa q as empresas reclamam muito é da solução pra descartar as embalagens. Em vez de jogarmos fora, devemos levar de volta pro exato lugar onde compramos elas, e o fabricante levar de volta pra reciclar e fabricar embalagens novas. As empresas reclamam q isso é impossível. Mais como q é impossível?, se elas conseguem levar os produtos da fábrica até o supermercado, conseguem levar de volta do supermercado pra fábrica uai! Aí elas reclamam q ia ficar caro, e junto o consumidor torce o nariz, pelo preço e por mais uma vez ter q ficar carregando embalagem vazia...
Só q esse modelo naum é nem impossível, nem surreal e muito menos caro. Já fazemos isso com o gás, onde compramos o butijão e toda vez q o gás acaba compramos só mais gás, pq o butijão, q é caro, é nosso, e trocamos o vazio pelo cheio. Aliás, mesmo o butijão sendo caro, as empresas de gás naum reclamam de trocar o butijão q temos em casa pelo q eles trazem. Ou seja, naum há uma transferência do gás do butijão deles pro nosso, até o butijão é trocado! E eu nunca vi as empresas reclamarem de ter q pagar os custos de manutenção de butijão usado nem fabricar butijão novo e trocar por usado... Simplesmente todo butijão funciona muito bem, e ninguém faz distinção se ele é usado, novo, sujo, limpo. Nós compramos butijão só 1 vez geralmente qd uma família forma uma casa nova, e nunca mais pagamos por outro butijão. As empresa podem reclamar, dizendo q esses custos do butijão são incluídos no preço do gás e toda vez q compramos gás pagamos tb os custos do butijão, mais a mesma coisa tb naum acontece qd compramos um produto e levamos sua embalagem embora?... Com a vantagem de, com a empresa gerenciando todo o processo do butijão, naum termos q comprar butijão novo toda vez q compramos gás, reduzindo custos de produção, e de quebra o butijão já tá sempre passando pela empresa, onde ela pode analizar se ele ainda é usável ou se chegou a hora de reciclar. Nem precisamos preocupar em ver qd a embalagem fica velha, e ficar carregando embalagem vazia pro supermercado. Será q é tão imposível assim usar esse modelo?
Em outros mercados tb esse modelo pode ser usado, como na compra de remédio onde pagamos pra farmácia trazer o remédio na nossa casa, e várias outras áreas q fornecem o serviço de entrega a domicílio. Qd a empresa vem trazer o produto novo, ela leva a embalagem vazia de volta. A gente compra a embalagem só 1 vez e a própria empresa cuida de manter a conservação da embalagem e fazer a reciclagem. Mesmo se esse modelo e o aumento da qualidade das embalagens fizesse o custo delas aumentar, compraríamos a embalagem só 1 vez e a redução na produção baratearia os custos.
Outra área q isso tb acontecia era com o refrigerante, a gente comprava a garrafa de vidro e sempre q íamos comprar mais refrigerante levávamos a garrafa vazia e trazíamos outra cheia. Foi a monopolista Coca Cola q acabou com isso e passou pra garrafas de plástico, maiores, e ninguém reclamou nem rejeitou... Só agora q ela resolveu voltar pro modelo antigo, pra combater a Dolly. Uma vez o dono da Dolly disse numa entrevista q ele naum podia usar garrafa de vidro pq a Coca Cola viria e compraria todas as garrafas do supermercado e ele teria q ficar sempre fabricando mais garrafas.
Uai, se o supermercado vende garrafas usadas pra Coca Cola, ele gera renda, pq aí ele naum pode comprar garrafas novas da Dolly? Se as novas custam mais q as usadas, é só ele parar de vender usadas pra comprar novas, ou aceitar vender usadas e comprar novas pelo mesmo preço. Na hora q começasse a doer no bolso dos donos de supermercado ou a Coca Cola começasse a gastar com armazenamento de garrafas, essa brincadeira ia acabar.
Do mesmo jeito q se formos no supermercado sem garrafa vazia comprar refrigerante vamos ter q pagar mais caro por causa da garrafa, se o supermercado naum tiver ou naum quiser trocar garrafas vazias por garrafas cheias com a Dolly, ele vai ter q pagar mais caro pelas garrafas extras. Se a Dolly aceita doar garrafas, novas, pro supermercado vender tudo pra Coca Cola isso é problema deles. Esse é um ótimo exemplo de como o interesse dos comerciantes e fabricantes faz a coisa desandar, e kem paga a conta é o consumidor, q paga alegre por naum ter mais q carregar garrafa vazia.
Como eu disse, as coisas naum são assim pq tem q ser assim. Elas funcionam assim pq alguém tem interesse q sejam assim, e a gente tb tem, ou naum faz nada pra mudar. A regra dominante é q o lixo seja levado pra longe dos olhos da população e os fabricantes se excluem da responsabilidade tanto de recolher o lixo como de reciclá-lo-lá, a naum ser q haja o interesse de aumento nos lucros com a redução nos gastos. A mesquinez, a ignorância e a conveniência turvam a visão, e passamos a ver, a Vivenciar as coisas da forma q é mais conveniente pra gente. E isso inclui qd aceitamos acreditar nas mentiras q contam pra gente.
Há algum tempo teve o caso de brinquedos com defeito, e inqt lá no norte o fabricante fez um ótimo processo de coleta e troca, no Brasil isso levava mais de mês e o fabricante reclamava q naum tinha como receber os brinquedos de volta e por isso os consumidores tinham q mandar pelo correio. Pq lá tem jeito e aki é impossível? E se trabalhamos feito escravos condenados pra ganhar uma mixaria de dinhero, e damos quase 50% dessa renda pro governo, sem reclamar, pq naum podemos, até se for necessário, pagar mais pra naum produzir tanto lixo? Qt custa o lixo? Qt custa naum poluir a Natureza? Será q a Martaxa Suplício sabe?
E naum venham com a hipocrisia q o lixo é um presente q damos pros nosso filhos e netos. Nós tb somos habitantes, hoje, da Terra, e nós tb dependemos, hoje, da Natureza. A Natureza naum é um monte de mato sujo e bicho perigoso q a gente deve combater e fugir. A Natureza é nossa Mãe, q nos dá a todo momento a Vida ternária e o sustento, sem termos q pagar nada por isso. Oq os agricultores fazem é aumentar a eficiência e a produtividade, pq kem gera o alimento é a Natureza, e ele seria gerado mesmo q os agricultores naum destruíssem a floresta pra plantar e criar os animais. A terra naum é deles, e eles naum podem invadir tomando posse e depois cobrar por ela, ou dizer q oq ela produz é deles e naum quererem dar pra ninguém.
Naum é a Natureza q nos abandonou e nos deixou sozinhos, com escassez de recursos, precisando nos degladiar pra conquistar o sustento. Somos nós q negamos e expulsamos a Natureza, e qt mais nos afastamos dela mais Vivenciamos a pobreza, a fome e a miséria.
E naum adianta essa conversa de cada um fazer a sua parte. Ações isoladas e egoístas (no bom sentido) só aumentam a separação entre as pessoas. A Ação deve ser Una, conjunta, feita por toda a Humanidade Unida, Consciente de si mesma e do Planeta onde vive.
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research
Esse texto é muito interessante. Dá uma visão científica da evolução do reino Hominal, com descrições mostrando o papel do cérebro orgânico nessa evolução.
O texto, escrito entre 98 e 99 por Maria Luiza Glycerio (http://www NULL.trip NULL.com NULL.br/teilhard/francais NULL.htm) e Janice B. Paulsen (http://www NULL.richmond NULL.edu/%7Ejpaulsen/gvfrench NULL.html), é um resumo de livros escritos por Teilhard de Chardin. O resumo contém vários links com referências bibliográficas e uma bibliografia, eu retirei tudo por questão de segurança, já q eu naum verifiquei todos os links. O texto original com as referências tá disponível nesse LINK (http://facultystaff NULL.richmond NULL.edu/~jpaulsen/teilhard/anoogen NULL.html).
TEILHARD DE CHARDIN (Pierre)
« Jesuíta e paleontologista francês (Puy-de-Dôme, 1881; New York, 1955. A obra científica de Teilhard de Chardin situa-se principalmente na Ásia : descoberta do Sinanthropo (1929), explorações na Índia, em Java, participação no Cruzeiro Amarelo (1931, etc.). Seus escritos teológicos e filosóficos, proibidos pela Igreja durante sua vida, foram divulgados depois de sua morte. Iluminados por uma visão sintética do desenrolar universal da Evolução, eles dão valor ao fenômeno de complexificação cerebral do phylum humano, que levou ao aparecimento da consciência de si mesmo ("passo" da reflexão), depois a uma rede mundial de comunicação dos pensamentos humanos, a noosfera, no coração da qual age o "Cristo Evolutor" e é quem conduz a Humanidade, de maneira imanente e transcendente, ao mesmo tempo, para o "ponto Omega" (Reino de deus). Ele escreveu um livro de destaque, "O Fenômeno Humano," publicado depois de sua morte. »
Le Grand Larousse Universel, Tome 14, p. 10095.
A NOOGÊNESE ESTÁ PROGREDINDO ?
Maria Luiza Glycerio (http://www NULL.trip NULL.com NULL.br/teilhard/francais NULL.htm) e Janice B. Paulsen (http://www NULL.richmond NULL.edu/%7Ejpaulsen/gvfrench NULL.html)
Diante de tantas forças de destruição, neste fim de milênio, a "consciência planetária" de Teilhard de Chardin continua sempre se realizando?
1. Noogênese e Noosfera
Antes de tudo, é preciso esclarecer esses dois termos, que geram enormes confusões relativas à compreensão de duas realidades diferentes às quais eles se referem.
Noogênese, do grego noos = mente (alma, espírito, pensamento, consciência) e gênese = origem, (formação, criação, como "a criação do mundo"), é uma palavra que indica o ato da criação de qualquer coisa de psíquico.
Noosfera, também do grego noos = mente (alma, espírito, pensamento, consciência) e sphera (corpo limitado por uma superfície redonda), é uma palavra que representa a camada psíquica nascida da Noogênese, que cresce e envolve nosso planeta acima da Biosfera (camada formada pela multidão de seres vivos, que cobre a superfície do globo).
Quando o Homem apareceu na Natureza, "no meio dos Primatas," ele desabrochou como "a flecha da Evolução zoológica". Ele era semelhante aos outros animais, exceto pelo fato de que ele trazia consigo uma diferença toda especial : a capacidade ainda adormecida de refletir. No estágio de hominização, os primeiros hominídeostinham, em latência, um cérebro capaz de refletir, mas um sistema nervoso ainda primitivo. O movimento dispersivo do primeiro povoamento da Terra não favorecia a comunicação por agrupamentos. Em seguida, entretanto, durante o princípio da etapa do Homo Sapiens, no alvorecer da Era Neolítica, a Humanidade começava a se reunir, formando uma linha convergente sobre a Terra ; a aglomeração tornou-se necessária. Essa condição favorável encorajou o Homem a dar o Passo da Reflexão. Então um fenômeno muito especial é produzido : o nascimento de uma nova esfera planetária, acima da Biosfera, a Noosfera. A esse processo de dar origem a uma camada planetária inteiramente nova, formada totalmente pelo conjunto do pensamento humano, deu-se o nome de Noogênese.
A Noosfera, portanto, é o resultado da Noogênese ; uma camada mais madura, em crescimento e definitiva, feita pelo conjunto do pensamento do Homo Sapiens. Ela está aberta a todas as modificações sutís, desde o estágio primitivo até chegar a abrigar todo o conhecimento humano, todas as idéias e tecnologias cada vez mais complexas, ou seja, toda a consciência planetária.
Para que o cérebro fosse capaz dessa absorção quase que ilimitada e que o pensamento humano pudesse se desenvolver até os tempos modernos, foi preciso que o Homem sofresse algumas modificações essenciais em seu cérebro e em seu sistema nervoso. Em seu cérebro primitivo, já havia algumas estruturas prontas para se desenvolver, em um movimento semelhante àquele da Evolução, em um movimento de curvatura sobre si mesmas, caracterizado por duas formas específicas . É necessário diferenciar nessas duas formas o que chamamos de soma, que é a expressão do fenótipo geral e o phrên, evoluindo ao mesmo tempo, mas com ritmos e funções diferentes. De interesse particular é o phrên, palavra grega que se refere ao psiquismo, pois é o psiquismo humano que vai "alimentar" a esfera planetária especial que denominamos Noosfera.
Desde o organismo pouco complexo do peixe, ancestral do Homem no ramo dos Cordados-Vertebrados da "Árvore da Vida," pode-se distinguir "duas zonas especialmente significativas do encáfalo": o cerebelo, também chamado de "pequeno cérebro" e os dois hemisférios cerebrais. São as zonas que evoluiram mais do que as outras e que o Homem possui, em uma escala de complexidade bem maior, na grande linha evolutiva de curvatura sobre si mesmas:
"Pois bem, o que nos ensina (sem mesmo o recurso da Paleontologia) a Anatomia Comparada dos seres vivos, é que, de grupo em grupo, começando pelos Peixes, duas zonas especialmente significativas do encéfalo tendem a se sobressair em relação às outras, quer dizer, a concentrar sobre elas os progressos da cefalização : por um lado o cerebelo, - e de outro lado, principalmente, os hemisférios cerebrais ; estes assumindo, nos Répteis mais adiantados (Pássaros) e, muito mais ainda, nos Mamíferos (pelo menos a partir de certos estágios e seguindo certos phyla), um desenvolvimento rápido, revolucionário, envolvente : até monopolizar de certo modo a cavidade endocraniana e recobrir o cerebelo."
Evidentemente, o cérebro do Homem já se tornou bem equipado. Entretanto, pode-se perguntar, diante de tantas forças de destruição, neste fim de milênio, se esse cérebro se tornará suficientemente complexo e suficientemente capaz de reflexão, no sentido "noosférico", para iluminar a rota para o futuro. Para que a Humanidade evite sua auto-destruição no próximo milênio ; para que a Noogênese continue a progredir no bom rumo evolutivo, teremos que esperar por uma nova complexificação ou orientação no Espírito do Homem ? "O Homem, ... eixo e flecha da Evolução", irá tornar-se mais compreensivo em relação a seu Próximo e mais aberto espiritualmente em relação à fonte de sua Criação ? Ele irá empregar todos os enormes recursos materiais e técnico-sociais do planeta, para criar maiores vínculos econômicos, sociais e espirituais, em vez de se permitir capitular diante das forças de repulsão e de desintegração ?
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Texto muito interessante do site www.vitriol.com.br (http://www NULL.vitriol NULL.com NULL.br/artigo_expansao NULL.htm)
Trata-se de técnicas terapêuticas de desenvolvimento pessoal e de abertura da consciência com enfoque na cura (não na doença) e na valorização das experiências positivas para ajudar a pessoa a reconstruir-se, a abrir-se ao positivo, à alegria de viver, à luz, ao seu potencial de inteligência total. Filosoficamente, isto agrada muito a todos, seja qual for seu objetivo, sua busca, isto é, seja visando o desenvolvimento pessoal no trabalho, nos estudos, nos relacionamentos, na vida cotidiana em geral, seja visando a cura física ou psicológica e/ou abertura aos potenciais interiores para alcançar uma vida plena, em todos os aspectos. A idéia básica é o reconhecimento do potencial de transformação que todo ser humano tem, abrindo e expandindo a consciência às múltiplas dimensões do Ser que cada um é.
Por isso, a expansão da consciência provoca experiências transformadoras profundas e radicais no indivíduo, quanto à sua visão de homem e de mundo, quanto à maneira de viver seu corpo, suas emoções, seu psiquismo e seu espírito, que é humano no tempo e divino na eternidade.
Na Expansão de Consciência, nossa mente transcende os limites do espaço, do tempo e da causalidade linear.
Confundida, muitas vezes, com "estado alterado", "modificado" ou "estado não ordinário de consciência", ela é, pelos seus objetivos e resultados, muito mais ampla pois, como o nome mesmo indica, não há perda da consciência, nem nenhum tipo de descontrole. A consciência que o indivíduo tem de si mesmo apenas se expande, se alarga, abrangendo outras dimensões de si mesmo, enquanto consciência individual e coletiva. Sem perda da identidade própria, a pessoa sente que é, simultaneamente, alguém ou algo mais e que está, ao mesmo tempo, em outro lugar, pois é a consciência que transcende os limites do espaço, do tempo e da causalidade linear. De uma certa maneira, estando a consciência em expansão, o indivíduo, durante um período, transcende o tempo linear, mergulhando num universo governado pela "sincronicidade"* (no sentido junguiano). Nesse período, ele vive experiências que desafiam o paradigma científico existente e o chamado "bom senso" defendido pelo nosso mental.
Como a expansão da consciência ocorre em consequência de uma decisão consciente do indivíduo, ela seguramente leva a uma evolução espiritual e a um despertar dos potenciais inconscientes, tais como habilidades, conhecimentos e sabedoria que toda pessoa possui.
Realizada a partir de técnicas de relaxamento profundo, viagem imaginária e/ou de respiração "holotrópica", dentre outras, ela conduz à meditação, à regressão, à projeção no futuro, às chamadas experiências oceânicas ou cósmicas e às de identificação, isto é, ela conduz ao mergulho nas profundezas do inconsciente individual e até mesmo no inconsciente coletivo e no planetário. Por isso, ela permite o acesso às memórias inconscientes de nossa infância, nascimento e vida fetal, ao despertar dos potenciais individuais, como também ao futuro, que depende da consciência do presente para se realizar.
Nessa viagem interior, não há guia, não há mestre, pois o próprio indivíduo - visto e sentido como ser holístico, global - é que é o guia, o mestre, não importa qual é seu ponto de partida, sua religião, suas crenças ou em que nível de consciência ele se encontra naquele momento. Numa vibração de amor incondicional, o terapeuta o acompanha para ajudá-lo a confiar em sua dimensão mais elevada, em seu próprio processo de abertura.
Antena Emissora/Receptora de todo o Universo
O homem tem um cérebro. Mesmo que a ciência tenha localizado nele o chamado "centro da memória", ele não é a memória, não é a consciência do homem. Mas é através do cérebro que a consciência se expande, pois há um equilíbrio entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande. Por isso, quanto mais se trabalha e se compreende o infinitamente pequeno, mais se alcança o infinitamente grande. Sendo o homem o microcosmo, ele é a gota que contém todo o oceano. Como no universo tudo é vibração, é ritmo, é criação permanente, o que se passa no interior do homem é o que se passa no universo. E o que se passa no infinitamente grande somos nós que o criamos, pois tudo é extremamente interligado. Por isso, o nível de consciência de cada homem tem repercussões sobre todo o universo e não podemos fazer qualquer coisa, a qualquer um, de qualquer maneira, sem sofrermos as consequências como ser individual e como ser coletivo. A sabedoria está em reconhecer que a grandeza do homem está na compreensão dos seus limites. É por isso que, ao se desligar da sua consciência cósmica, planetária, o homem se identificou com o seu ego, com o seu pequeno eu, esquecendo-se de que é seu próprio criador. O que cada um faz ou pensa e o que acontece a um tem reflexos sobre tudo e todos, não sendo, portanto, algo vindo de fora, exterior e alheio à responsabilidade do homem.
Através do nosso cérebro, que funciona como uma antena, nos tornamos co-responsáveis por tudo que acontece no universo.
Nosso cérebro recebe influências exteriores e gera influências sobre o exterior. Funcionando como uma antena, é através dele que o homem é emissor e receptor de todo o universo, podendo ter acesso a tudo. Em sua atividade, ele produz eletromagnetismo em 4 níveis diferentes, que podem ser medidos por Eletro-Encéfalo-Grama (método criado por H. Berger). Segundo ele, há 4 tipos de ondas vibratórias: Beta, Alfa, Teta, Delta.
No nível beta o cérebro emite ondas de 40 ciclos/segundo e a pessoa está 80% desperta. Fisicamente, ela está em estado de vigília, de olhos abertos, percebendo o mundo físico através dos seus sentidos. Tudo o que é ligado à lógica, ao raciocínio, ao pensamento, isto é, a uma atividade mental, corresponde a esse nível, que é o da consciência do mundo material, percebida através dos nossos cinco sentidos.
As ondas vibratórias emitidas pelo cérebro em estado alfa são de 12 ciclos/segundo. Fisicamente, a pessoa está de olhos fechados, com os sentidos parcialmente adormecidos, num estado de descontração e relaxamento profundo, que corresponde ao pré-sono ou adormecimento. Esse nível, que é comum antes do sono profundo e um pouco antes de acordar totalmente e que Jung chamou de estado "hipnagógico", corresponde ao que chamamos "consciência superior", pois a pessoa ultrapassa a barreira mental e entra num estado de percepção extra-sensorial, tendo pensamentos intuitivos e criativos.
No nível teta, as ondas cerebrais são de 8 ciclos/segundo e a pessoa está de olhos fechados, inconsciente e com todos os sentidos adormecidos. O corpo está apenas na sua função automática e a pessoa se encontra insensível à dor. Esse estado corresponde ao de hipnose profunda.
A atividade cerebral no nível delta é muito lenta, isto é, de ½ a 4 ciclos/segundo. Nesse nível, os sentidos estão completamente adormecidos e a pessoa está totalmente inconsciente – o que corresponde a um estado de coma profundo, de sono profundo ou de anestesia geral.
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Manoel José Pereira Simão é Psicólogo (contato null@null inic NULL.com NULL.br), do site inic.com.br (http://www NULL.inic NULL.com NULL.br/artigo-pt NULL.asp?id=11), tem mestrado em neurociências e comportamento pelo NEC- USP, pós-graduação em psicologia e Saúde pela UNIMARCO, especialização em psicoterapia transpessoal , TRVPeres e terapia cognitiva-comportamental.
O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA INDIVIDUALCOLETIVA PARA A SOBREVIVÊNCIA DA HUMANIDADE
O autor propõe a reflexão do tema a partir do pensamento de Ervin Laszlo sugerindo que o mundo passa atualmente por uma macrotransição. Macrotransição é uma mudança profunda, abrangente e irreversível que ocorre em todos níveis e sistemas. Para enfrentar esse maciço progresso tecnológico, não precisamos ter como foco principal os programas públicos ou corporativos nem os grandes esquemas económicos ou políticos. O fundamental é nos concentrarmos no fator critico de uma macrotransição: A Consciência Humana. Precisamos de uma mudança fundamental de valores - para assegurar que não deixemos passar esta oportunidade de salvar nosso planeta e a nós mesmos. Precisamos de uma nova maneira de pensar e de estarmos conscientes. O autor propõe a discussão dos dez princípios da ética planetária integrando os conceitos da transcisciplinaridade e da Transpessoal com a alfabetização ecológica de F. Capra.
"No passado, os povos e sociedades podiam levar várias gerações para criar a cultura que engrenasse com as mudanças que haviam produzido no modo e nas condições de vida; hoje, é durante nossos anos de vida que precisamos criar a cultura de que precisamos para sobreviver e prosperar no mundo em que estamos nos precipitando."
Como criar esta mudança é o que veremos nos trabalhos do Húngaro Ervin Laszlo[1], Fundador e Presidente do Club of Budapest.
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Já fazia tempo q eu procurava um texto sobre esse filme revolucionário. Finalmente eu contrei esse aki, no Jornal do Haroldo (http://haroldovilhena NULL.multiply NULL.com/journal/item/426)
Quem Somos Nós - Parte 1 - Saindo da Matrix
Vejam esses nomes e a biografia por trás deles: Amit Goswami, Fred Alan Wolf, Joe Dispenza, William Tiller, Jeffrey Statinover, Candace Pert, John Hagelin e David Albert, entre outros...
Agora imagine esses cobras conversando com você sobre o Universo e suas percepções. Imaginou? Esse é o filme What the bleep do we know, que chega ao Brasil em 18 de novembro com o nome de Quem somos nós?, após um enorme sucesso boca-a-boca mundo afora. Esse é um daqueles filmes que não é pra ser visto entre um compromisso e outro, ou com gente conversando do lado. Ele exige atenção integral, e assim mesmo você vai querer vê-lo de novo pra poder entender melhor.
Abaixo colocarei alguns trechos diretamente retirados da legenda do filme, pra vocês terem uma idéia do potencial revolucionário que ele traz para a nossa forma de encarar o mundo:
Quanto mais se estuda a física quântica, mais misteriosa e fantástica ela se torna. A física quântica, falando de uma maneira bem simples, é uma física de possibilidades. São questões pertinentes de como o mundo se sente com relação a nós. Se existe uma diferença entre o modo do mundo nos sentir e como ele realmente é. Já parou para pensar do que os pensamentos são feitos?
Todas as épocas e gerações têm suas próprias suposições: O mundo é plano, o mundo é redondo, etc. Existem centenas de suposições que acreditamos ser verdadeiras, mas que podem ou não ser verdadeiras. Claro que historicamente, na maioria dos casos não eram verdadeiras. Se tomarmos a história como guia, podemos presumir que muitas coisas em que acreditamos sobre o mundo podem ser falsas. Estamos presos à certos preceitos sem saber disso.
É um paradoxo
O materialismo moderno tira das pessoas a necessidade de se sentirem responsáveis, assim como a religião! Mas eu acho que se você levar a mecânica quântica a sério, verá que ela coloca a responsabilidade nas nossas mãos e não dá respostas claras e reconfortantes. Ela só diz que o mundo é muito grande e cheio de mistérios.
O mecanismo não é a resposta, mas não vou dizer qual é, pois vocês têm idade suficiente para tomarem suas decisões.
Por que continuamos recriando a mesma realidade?
Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos?
Por que continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente?
Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas realidades?
Não é incrível existirem opções e potenciais que desconhecemos?
É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criam nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?
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Pra dar uma idéia de resposta pra perguntas como "Quem sou EU?", "Quem somos nós?", "O que EU sou?", "De onde eu vim?", "Pra onde eu vou?" eu escrevi esse pequeno texto.
O objetivo da Creação é a expansão e a multiplicação. A única operação matemática no Mental é a multiplicação da Unidade sobre si mesma.
O Amor naum é uma opção e nem uma obrigação, é uma necessidade pra q a Vida exista e seja.
Nós, como Entidades Mentais, somos partículas de Consciência, com a mesma capacidade e o mesmo potencial Manifestante do PAE, e ele tá constantemente aberto pra q plasmemos nele, peguemos quantas sementes de Amor quisermos, e plantemos da forma q quisermos pra criar oq desejarmos.
Fazendo isso, agindo de forma Ordenada, num núcleo de Amor e de PAZ, estamos nos igualando ao PAE, à Divindade, pq estamos fazendo as mesmas Ações, as mesmas operações matemáticas manifestantes q o PAE executa, estamos expandindo nossa Consciência e expandindo a Consciência do PAE, promovendo a Manifestação e a manutenção dum organismo, dum universo próspero e Fraterno, onde reina a PAZ e o Amor
O maior gerador de felicidade q existe é pegar o Amor onde ele é abundante e levar aonde ele é necessário, agindo como Missionários da PAZ.
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Claudemiro Godoy do Nascimento (claugnas null@null terra NULL.com NULL.br), filósofo e teólogo, mestre em Educação pela Unicamp, é professor da Universidade Estadual de Goiás.
Matéria (http://www NULL.salesianos NULL.com NULL.br/Subsidios_Poup NULL.asp?idsub=172) de 31/10/2006, extraída da ADITAL Agência de Informação Frei Tito para a América Latina: www.adital.org.br (http://www NULL.adital NULL.com NULL.br/site/index NULL.asp?lang=PT)
A educação pode contribuir para a construção de desenvolvimento com justiça social, centrado nas necessidades humanas e sem agressão ao meio ambiente. Daí a necessidade de uma "ecopedagogia" que nos ensina a viver de forma sustentável
A consciência ecológica levanta-nos um problema profundo e de uma vastidão extraordinária. Temos que defrontar com o problema da vida – bios – no planeta terra, o problema dessa sociedade pós-moderna – neoliberal ainda – e com o problema do destino do ser humano. Isto nos obriga a pensar a questão da própria orientação da chamada civilização ocidental. Nesta primeira década do século 21 somos chamados e chamadas a compreender que revolucionar, desenvolver, inventar, sobreviver, viver e morrer, encontra-se inseparavelmente ligado como já afirma Edgar Morin.Da minha aldeia vejo que a terra pode ver o Universo. Por isso, a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Segundo o poeta Fernando Pessoa nós, seres humanos, somos do tamanho daquilo que vemos e não do tamanho da nossa altura.
Neste sentido, gostaria de apresentar algumas reflexões que são resultados de debates organizados pelo Instituto Paulo Freire (IPF) sobre os novos paradigmas da educação. O objetivo é compreender melhor o papel da educação na construção de um desenvolvimento com justiça social, centrado nas necessidades humanas e que não agrida o meio ambiente, daí a necessidade de uma "ecopedagogia" que nos ensina a viver de forma sustentável. O educador Francisco Gutiérrez, diretor do IPF da Costa Rica, foi o primeiro a criar a concepção de ecopedagogia em 1992 por ocasião da ECO92 realizada na cidade do Rio de Janeiro.
Para se entender o que seja ecopedagogia, precisamos compreender o que vem a ser pedagogia e o vem a ser sustentabilidade. Francisco Gutiérrez e Daniel Prieto definem pedagogia como o trabalho de promoção da aprendizagem através dos recursos necessários ao processo educativo no cotidiano das pessoas. O cotidiano e a história fundem-se num todo. A cidadania ambiental local torna-se cidadania planetária.
Para ambos os autores, parece impossível construir um desenvolvimento sustentável sem uma educação para o desenvolvimento sustentável. Esse desenvolvimento sustentável requer quatro condições básicas para se efetivar no cotidiano das pessoas, a saber:
- que seja economicamente factível;
- que seja economicamente apropriado;
- que seja socialmente justo;
- e que seja culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação de gênero.
O desenvolvimento sustentável, mais do que um conceito científico, é uma idéia-força e mobilizadora neste século 21 que se avança. As pessoas e a sociedade civil, em parceria com o Estado, precisam dar sua parcela de contribuição para criar cidades e campos saudáveis, sustentáveis, com qualidade de vida. Nesta perspectiva, conclui-se que não pode haver desenvolvimento sustentável sem uma sociedade sustentável, cujas características são:
- Promoção da vida para desenvolver o sentido da existência. Deve-se partir de uma cosmovisão que vê a terra como único organismo vivo. Na tradição indígena maia, ao invés de agredir a terra para conquistá-la, antes do arado para o cultivo, faz-se uma cerimônia religiosa na qual pedem perdão à Mãe Terra por ter que agredi-la com o arado para dela tirar o seu sustento.
- Equilíbrio dinâmico para desenvolver a sensibilidade social. Francisco Gutiérrez entende a necessidade do desenvolvimento em preservar os ecossistemas.
- Congruência harmônica que desenvolve a ternura e o estranhamento, ou seja significa sentir-se como mais um ser – embora privilegiado – do planeta, convivendo com outros seres animados e inanimados.
- Ética integral entendida como conjunto de valores – consciência ecológica – que dá sentido ao equilíbrio dinâmico e à congruência harmônica e capacidade de auto-realização.
- Racionalidade intuitiva que desenvolva a capacidade de atuar como um ser humano integral. A racionalidade técnica que fundamenta o desenvolvimento desequilibrado e irracional da economia clássica precisa ser substituída por uma racionalidade emancipadora, intuitiva, que conhece os limites da lógica e não ignora a afetividade, a vida, a subjetividade. O paradigma da racionalidade técnica, concebendo o mundo como um universo ordenado e perfeito, admitindo que é preciso apenas conhece-lo e não transforma-lo acaba por naturalizar também as desigualdades sociais.
- Consciência planetária que desenvolve a solidariedade planetária. Reconhecermos que somos parte da Terra e que podemos viver com ela em harmonia – participando do seu devir – ou podemos perecer com a sua destruição.
A palavra ecologia foi criada em 1866 pelo biólogo alemão Ernest Haeckel, como um ramo da biologia, para designar o estudo das relações existentes entre todos os sistemas vivos e não-vivos entre si e com seu meio ambiente. São quatro as grandes vertentes da ecologia, a saber:
- A ecologia ambiental – que se preocupa com o meio ambiente;
- A ecologia social – que insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza e propugna por um desenvolvimento sustentável;
- A ecologia mental – que estuda o tipo de mentalidade que vigora hoje e que remonta a vida psíquica humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica;
- A ecologia integral – que parte de uma nova visão da terra surgida desde os anos 60 do século 20 quando pôde ser vista de fora.
A ecopedagogia pode ser vista tanto como um movimento pedagógico e também como uma abordagem curricular. A ecopedagogia como movimento pedagógico pode ser entendido como um movimento social e político a partir da ecologia, pois surge no interior da sociedade civil e nas organizações populares por meio de educadores/as e de ecologistas, trabalhadores/as e empresários/as que se preocupam com o meio ambiente. Nestes tempos recentes, as ONGs é que estão se movimentando na busca por uma pedagogia do desenvolvimento sustentável, pois entendem que sem uma ação pedagógica efetiva, de nada adiantará os grandes projetos de despoluição da natureza e de preservação do meio ambiente.
A ecopedagogia como abordagem curricular implica numa reorientação dos currículos escolares para que incorporem certos princípios defendidos pelo movimento pedagógico. Os conteúdos curriculares têm que ser significativos para o aluno/a e somente será significativo para ele se tais conteúdos forem significativos para a saúde do planeta. Neste sentido, a ecopedagogia também serve para influenciar a estrutura e o funcionamento dos sistemas de ensino. Ela propõe uma nova forma de governabilidade diante da ingovernabilidade do gigantismo dos atuais sistemas de ensino.
Defende-se a idéia de que a ecopedagogia é uma pedagogia de educação multicultural. Porque ela não se dirige apenas aos educadores/as, mas aos habitantes da terra. Hoje, as crianças escolarizadas é que levam para os adultos em casa a preocupação com o meio ambiente. Assim, pode-se afirmar que a ecopedagogia está ligada a um projeto de desenvolvimento sustentável onde se pretende mudar as relações humanas, sociais e ambientais que existem hoje. É uma nova pedagogia dos direitos que associa os direitos humanos aos direitos da Terra.
Para se entender este movimento pedagógico é preciso relembrar momentos deste debate onde se pretende passar das questões de educação ambiental à ecopedagogia. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, de 03 a 14 de junho de 1992, foi um evento paralelo ao Fórum Global 92. Neste fórum foi aprovada a Declaração do Rio, também chamada de Carta da Terra. Esta Carta constitui-se numa Declaração de Princípios globais para orientar a questão do meio ambiente e do desenvolvimento. Este evento ficou conhecido como ECO92.
A Rio+5 foi um novo fórum de organizações governamentais e não-governamentais realizado em março de 1997. Nessa conferência se discutiu muito a educação ambiental e se percebeu a importância de uma pedagogia do desenvolvimento sustentável ou de uma ecopedagogia. A ecopedagogia precisa trilhar ainda um longo caminho, não somente de debates acadêmicos, teóricos, mas precisa ser experimentado na prática.
Nosso futuro comum depende de nossa capacidade de entender hoje a situação dramática na qual se encontra o Planeta Terra devido a deteriorização do meio ambiente. Isto requer a formação de uma nova consciência planetária. Como diz Gutiérrez, existem duas pedagogias opostas, que são: a pedagogia da proclamação que não dá ênfase aos interlocutores enquanto protagonistas do processo. Por outro lado, a pedagogia da demanda, porque parte dos protagonistas e busca em primeira instância a satisfação das necessidades não-satisfeitas desencadeando um processo imprevisível, gestor de iniciativas, propostas e soluções. Os valores que devem sustentar a ecopedagogia são: sacralidade, diversidade e interdependência com a vida; preocupação comum da humanidade de viver com todos os seres do planeta; respeito aos direitos humanos; desenvolvimento sustentável; justiça, eqüidade e comunidade; prevenção dos danos causados. Neste sentido, todo homem e toda mulher é um educador e educadora, pois todos são protagonistas em cuidar do planeta Terra.
Portanto, qualquer pedagogia pensada fora da globalização e do movimento ecológico tem hoje sérios problemas de contextualização. O Estado pode e deve fazer muito mais para a educação ambiental. Todavia, sem a participação da sociedade civil e de uma formação comunitária para a cidadania ambiental, a ação do Estado será limitada. A ecopedagogia não quer oferecer apenas uma nova visão da realidade social do ecossistema, mas dar um novo sentido reeducativo no olhar e na leitura dessa realidade.
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As profecias falam sobre o final do medo. Dizem que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado 22 de dezembro do ano 2012 . Neste dia a humanidade deverá escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta, ou evoluir para a integração harmônica com todo o Universo, compreendendo que tudo está vivo e consciente, que somos partes desse todo e que podemos existir em uma era de Luz.
A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 restam-nos 13 anos, só 13 anos, para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminho da destruição pelo qual avançamos, para um outro que abra nossa consciência e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe.
Os Maias sabiam que o nosso Sol (eles o chamam de "Kinich-Ahau") é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe e que, ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia, brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que os nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.
Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do Sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.
Para os Maias, o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca muda. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção para mais perfeição. Com base em suas observações, os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização 13.0.0.0.0 (4 Ajaw 8 kumku), isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 22 de dezembro de 2012, o Sol, ao receber um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.
Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram, quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia. (E só de maneira individual poderemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar início a uma nova era, um sexto ciclo do Sol).
Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo Sol (Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes havia existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Achavam que cada civilização é apenas um degrau para a ascensão da consciência coletiva da humanidade.
Para os Maias, no último desastre, a civilização teria sido destruída por uma grande inundação que deixou apenas alguns sobreviventes, dos quais eles eram seus descendentes. Pensavam que, ao conhecer o final desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haveriam de conseguir conservar sobre o planeta a espécie pensante, o Ser Humano.
Eles nos dizem que a mudança dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência. Podemos nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.
A 1ª profecia Maia nos fala do "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún", os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer, de 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas cada vez mais intensas apareceriam no Sol e que a partir de 1992 a humanidade entraria num último período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, e que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiriam para que essas mudanças acontecessem.
Essa profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o Universo e para que avancemos níveis superiores, deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento.
O Livro Sagrado Maia CHILAM BALAM diz que no 13° Ahau, no final do último Katún (2012), o Itzá será arrastado e rodará Tanka (...as civilizações...cidades serão destruídas). Haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo sinal futuro "Os Homens do Sol". A Terra despertará pelo norte e pelo poente o Itza despertará.
A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja, 1999, começaria uma época de escuridão e que todos nós a enfrentaríamos com nossa própria conduta. Disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no "Grande Salão dos Espelhos", uma época de mudanças para que o homem enfrente a si mesmo, para que ele veja e analise seu comportamento com ele mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta onde vive. Uma época para que toda a humanidade, por decisão consciente de cada um de nós, decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas as nossas relações.
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Excelente texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=5097) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
Se quisermos que a Terra reencontre o seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor. Para isso, importa termos coragem de ser contra a cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.
Leonardo Boff
Mudanças Planetárias e Humanas
Temos, primeiramente, um contexto sistêmico, do qual faz parte uma nave espacial azul chamada Terra, segundo o astronauta russo Gagarin.
Essa Terra, por sua vez, faz parte do conjunto, ou Sistema Solar, situado na fímbria de uma Galáxia. Sistema esse, que por sua vez, integra a Galáxia.
Essa Galáxia navega pelo Espaço sideral como um barco num grande oceano.
A cada ano sideral de duração aproximada de 26.000 anos, todo o sistema passa duas vezes em torno de outro Sol central (Alcyone) nas Plêiades.
A cada passagem, esse sistema ingressa no Cinturão de Fótons, levando em média 2.160 anos para completar o percurso.
Ao ingressar no Cinturão de Fótons, o sistema solar passa por ajustes físico-energéticos alcançando novas realidades dimensionais ou iniciações.
Essa passagem promove transformações evolutivas em todo o sistema.
2012 é a data em que o nosso sistema Solar estará totalmente imerso no Cinturão de Fótons, e conseqüentemente, mudado.
Mudanças Planetárias:
As mudanças planetárias se dão no nível físico e no nível sutil.
No nível físico, as alterações mais evidentes são as das mudanças climáticas, com a elevação das temperaturas e consequëntemente a elevação do nível do mar pelo degelo das geleiras.
No nível mais sutil, notamos as alterações do eixo da Terra, aceleração na passagem do tempo, modificações na freqüência do planeta e de seu magnetismo. Enquanto a freqüência de base da Terra, ou pulsação, também chamada Ressonância Schumann, está aumentando drasticamente, seu campo magnético está decrescente.
Mudanças da Humanidade:
As mudanças da Humanidade se dão no nível físico, anímico e espiritual.
No nível físico temos, no plano biológico, o surgimento de uma nova genética. No plano individual, estamos todos partindo para o autoconhecimento, e no plano moral há uma substituição de valores.
No plano psíquico há uma desparametrização, que vamos detalhar em seguida.
E finalmente no plano social, existe uma quebra de estruturas.
No plano anímico, caminhamos para a integração Mente-Espírito.
E finalmente no plano espiritual, obtemos uma libertação dogmática.
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
Vejamos agora os novos parâmetros ou paradigmas.
Façamos uma comparação entre a Era de Peixes que agora termina e a Era de Aquário em que estamos adentrando. Não há limite certo para essas passagens de eras, e nos sentimos um pouco como num “limbo”, à medida que algumas estruturas são derrubadas e outras vão surgindo.
Por favor, essas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar você, mas com o de estar preparado para as mudanças planetárias que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade, com os conceitos baseados no medo totalmente dissolvidos.
A data-chave do final deste processo possivelmente será nos anos de 2012 a 2017. (essa defasagem se deve à adoção do calendário gregoriano). A mensagem de esperança dos Mayas é de que essa época representa o “Final do Medo”.
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Outro ótimo texto de Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/clube/artigos NULL.asp?id=11061) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
A palavra religião vem do Latim “religio” que significa ligar novamente aquilo que foi separado.
Embora se diga comumente que é melhor evitar discussões sobre religião e política, a própria idéia da expansão da consciência humana para um novo nível, a curto prazo, é o que está em discussão no momento.
Podemos considerar quatro níveis de consciência no desenvolvimento humano, para efeito de maior compreensão: a infantil, a adolescente, a madura e a transcendente.
O interessante a respeito desses níveis de consciência é o fato de que, não importa quem você seja, não importa que experiências você tenha tido, não importa que temas você observe, sua visão terá a perspectiva do nível de desenvolvimento em que você se encontra.
Cada nível de desenvolvimento verá as coisas de uma maneira diferente e de diferentes perspectivas. Isso inclui a religião.
1. Nível infantil de desenvolvimento: o nível infantil da religiosidade, não adota a lógica nem o raciocínio para avaliar idéias, situações, etc. É o nível do pensamento mágico. Um cristão nesse nível, tende a focar e a ser atraído pelo aspecto mágico de Jesus Cristo e da Cristandade – os milagres de Jesus, o nascimento de uma virgem, a ressurreição, o céu e qualquer coisa em conformidade com a visão mágica dessa pessoa sobre a realidade.
O mesmo é verdadeiro também para qualquer outra religião – Budismo, Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo. Um pensador infantil interpretará aquela religião de um ponto de vista do pensamento mágico.
O Hinduísmo, por exemplo, é repleto de “histórias de milagres” – sobre coisas não conformes com as leis da física, mas que são vistas como verdadeiras, embora sem nenhuma evidência de que sejam algo além de lendas.
2. Alguém no próximo nível de consciência tenderá a ver as coisas em termos duais: ou isso ou aquilo, ou branco ou preto. Existe uma Verdade, nós a temos e você não. Ou você está conosco, ou não. Somos o grupo de dentro e os do grupo de fora estão mal, pois a Verdade não está com eles. O pensamento nesse nível de consciência é dogmático assim como a religião. Postura excludente, arrogante.
Nesse nível, o pensamento racional começa a surgir, o pensamento mágico começa a esmaecer, mas as escolhas são radicais: ou branco ou preto.Caso você queira escolher uma religião para seguir, nesse nível de percepção, provavelmente você olhará para as crenças – os dogmas – de cada uma e escolherá a que fizer mais sentido para você, ou lhe der grande segurança ou prazer, ou a que lhe oferecer o ambiente social que o fizer sentir mais confortável. É importante perceber que é provável que você simplesmente creia naquilo que sua família ou sua cultura acreditam.
O ponto é que você vai observar a idéia de outra pessoa sobre o quê é a Verdade, e então, decidir se você gostou ou quer acreditar nisso.
O pensamento, nesse nível, é muito um pensamento sobre o grupo de dentro e o grupo dos que estão fora. Os que concordam com a sua Verdade estão certos, mas os que acreditam em qualquer outra coisa, estão em séria encrenca.
No Cristianismo, por exemplo, quem não aceita a Verdadeira Fé, queimará no inferno por toda a eternidade.
O Islamismo tem umas idéias muito semelhantes a respeito dos “infiéis”.
O Budismo e os Hinduístas acreditam que você ficará sujeito à roda do samsara por milhares de existências. E assim por diante.
Bert Hellinger , criador da Psicologia Sistêmica, diz o seguinte sobre a revelação ( do ponto de vista religioso): "Há, porém pessoas que anunciam ter recebido uma revelação ou possuírem uma experiência religiosa especial, inaccessível aos demais, que eles proclamam às pessoas. Assim, os outros precisam crer, em lugar de perceber. Com isso, porém, eles não creem em Deus, mas no revelador; portanto num ser humano."
3. Num nível mais maduro de consciência, você ultrapassa o pensamento “ou branco ou preto”. Você percebe o mundo como complexo, multidimensional, paradoxal, e que o pensamento oito/oitenta, tentador na sua simplicidade, nem de longe descreve o que acontece.
Você também percebe que o pensamento racional, embora muito valioso, não é tudo.
Há outras formas de conhecimento – a intuição, por exemplo – e como a vida não decorre toda de uma vez, o pensamento linear que percebe uma coisa de cada vez, não capta a realidade muito bem.
Nesse estágio, o pensamento é centrado no mundo, então a idéia de nós contra os outros não funciona mais. Em termos religiosos, você começa a ver os pontos comuns, ao invés das diferenças entre as religiões.
O Conselho Mundial das Igrejas ( The World Council of Churches), sediado em Geneva segue essa idéia.
Agora, não se procura mais um dogma como respostas para saber o que é certo, do que se trata, ou quem você é. Você começa a procurar as respostas dentro de você.
Nos níveis anteriores, a autoridade vinha de fora. Agora a autoridade é você, não mais uma autoridade externa.
Cristãos nesse nível de compreensão vêem Jesus como um exemplo do nível de consciência que todos os humanos podem atingir, enquanto no nível anterior,os Cristãos vêem a Jesus como a grande exceção, ele É e você não é. Ou falando de outra maneira, alguns cristãos vêem os seres humanos como pecadores necessitando salvação, enquanto os outros tendem a acreditar que as pessoas são basicamente boas, com um potencial ilimitado, que Deus as quer felizes, etc.
Esses cristãos tendem a dizer coisas do tipo “Deus te deseja próspero”.
4. Finalmente temos a visão religiosa do nível transcendental.
Agora surge algo conhecido como a Iluminação, quando procuramos a realidade além das outras realidades – o Campo das Possibilidades, o Um, a Unidade de Consciência, a Consciência Crística, etc. Nessa perspectiva, o dogma desaparece, pois a idéia nesse nível é a de SER e não a de acreditar em algo a respeito.
No nível da transcendência você faz práticas espirituais e uma procura interna, para descobrir por si do que se trata. E, nesse momento, cessa a crítica acerca dos enfoques anteriores.
Embora se percebam claramente as limitações desses enfoques anteriores, não nada de errado nisso, pois muitas pessoas não estão ainda capazes de ver o mundo de uma perspectiva adulta.
Devemos nos lembrar de que as igrejas estabelecidas quer sejam Cristãs, Islâmicas ou Judáicas, ou quaisquer outras, tendem a ser convencionais e têm uma doutrina já pronta para os seus fiéis. Elas têm uma opinião sobre quem você é, o que significa ser humano, quais as questões importantes, como você deve se comportar, como você deve se relacionar com Deus, o que é certo e o que é errado, etc.
É perceptível todo um enorme "poder institucional". Essas igrejas devem ser muito competentes nesses assuntos, uma vez que estão aí há séculos e têm milhões de seguidores.
Entretanto, estamos adentrando a era de Aquário, e Plutão adentra em Capricórnio, e todas essas estruturas estabelecidas serão contestadas e reavaliadas.
Agradeço a ajuda de Bill Harris com sua clareza sobre esse e em outros temas relativos à maturidade humana.
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feedback
Dessa vez eu resolvi publicar um texto meu Por ter ficado grande vou colocar só o início na página principal, o resto fica dentro da página própria do post
Bão, já teve muita pesquisa sobre as diferenças da espécie humana em relação aos outros animais. Eu naum vou entrar nesse assunto, nem citar quais são os 4 reinos da Natureza aki, só dizer q o 4º reino é o Hominal.
Durante os últimos milênios, principalmente nos últimos séculos, a relação do reino Hominal com a Natureza vem sendo um tanto... conturbada :P
Há mais de 1 ano eu captei uma coisa interessante sobre esse assunto, e agora vou passar a idéia pra texto e deixar disponibilizado.
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De Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/c NULL.asp?i=2566) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
Por mais que eu tente, não posso voltar para ontem, e eu não posso ir para o amanhã.
Estou aqui neste momento, e aqui, tudo é maravilhoso. Para mim, essa é a suprema sabedoria.
Prem Rawat
Será o tempo uma ilusão?
A professora e médica espiritual Chris Griscom diz que sim.
Além disso, no Instituto da Luz (Light Institute), na pequena cidade de Galisteo (Califórnia), ela ensina aos seus clientes que somos seres multidimensionais.
Muito se tem falado e escrito nos últimos anos, sobre o processo de Ascensão pelo qual a nossa Terra, nossos corpos e nossa consciência estariam passando, neste momento único de transição da 3ª para a 5ª dimensão, que estaria completa aproximadamente em 2013. Essa mudança para a 5ª dimensão foi referida como o momento do não-tempo pelos Maias.
Na realidade estamos experienciando uma mudança de eras, estamos no nascimento da era de Aquário, e a Terra e a humanidade estão passando por uma mudança de transferência de uma freqüência vital da 3ª para a 5ª dimensão.
Atualmente, ainda no período de transição da 4ª dimensão, temos a ilusão de estarmos presos em uma trama do tempo, enquanto a Terra passa por uma mudança rápida no tempo e no espaço.
O mundo, como o conhecemos, está passando por transformações inimagináveis e estamos entrando num modo de ser e de pensar inteiramente novo. Até agora, a estrutura de nossa vida estava tão marcada pela constrição do tempo, que fechamos o limiar da nossa percepção sobre a nossa multidimensionalidade.
O conceito conhecido como Portal 11:11 refere-se a um período que vai de 1992 a 2011, durante o qual estamos saindo do modelo da dualidade, e voltando para o modelo da Unidade.
A dualidade tem como características o sentimento de alienação e de separatividade, trazendo em si as polaridades, as classificações, os julgamentos e as divisões.
À medida que a nossa consciência se dirige para o modelo da Unidade, vamos percebendo de maneira profunda uma nova forma de viver, totalmente sintonizada com a Realidade Maior, onde a separatividade, o medo, a dúvida e a solidão não são mais realidades aceitáveis.
Ao entrarmos em estado de sincronicidade, saímos do controle opressivo da Mente, do Tempo e do Espaço, longe dos modelos distorcidos de ilusão, manipulação e auto-anulação. O Modelo da Unidade vai nos fazendo compreender cada vez mais a natureza da interconexão de tudo e de todos.
Esse Salto Quântico, como é chamado, é um processo gradual em que largamos o modelo antigo para penetrar em mundos de harmonia, serviço à coletividade e maestria pessoal.
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Mas do que trata essa questão do tempo?
Já conhecemos as três dimensões clássicas, comprimento, largura e altura ou profundidade. E foi dito que o tempo seria a 4ª dimensão.
Milenarmente a linha do tempo era visualizada claramente por todos, como uma linha reta com três pontos estrategicamente colocados. Um ponto chamado Passado, outro ponto chamado Presente e um terceiro ponto chamado Futuro.
Do ponto de vista psicológico, costumavam-se deixar guardadas num lugar imaginário chamado Passado, as nossas queixas, decepções, sofrimentos, frustrações, humilhações, etc. e para alguns, lembranças idílicas que não voltariam mais.
O Presente era um momento extremamente fugidio.
E o Futuro seria o lugar onde todas as redenções, o sucesso, o amor enfim correspondido, a solução de todas as nossas frustrações, estariam à nossa espera. Tudo extremamente esquematizado.
Mas o pensamento científico dos homens começa a mudar...
Logo após a morte de Galileu Galilei, surgiu o gênio de Newton, respeitado como nenhum outro cientista e cuja obra marcou efetivamente uma revolução científica, derrubando de vez as idéias de Aristóteles que dominaram as mentes por 2000 anos. Seu trabalho mais importante foi em mecânica celeste, que culminou com a Teoria da Gravitação Universal.
A aparente simplicidade desses princípios é resultado de um enorme esforço intelectual empreendido por Newton e criou as bases da ciência moderna. Não apenas os movimentos dos planetas, mas também dos cometas e das marés, são examinados à luz de princípios matemáticos.
E se Newton falou, está falado e... não se fala mais nisso. Durante algum tempo...
Já em 1884, Edwin Abbott escreveu uma aventura matemática, The Flat Land, A Romance of Many Dimentions, passada num país plano, povoado por figuras de duas dimensões, em que uma delas, de repente se vê em contato com uma figura de três dimensões. Pode ser acessado e lido no Google: The Flat Land.
Timidamente ainda, surge a provocação sobre a possibilidade de um número maior de dimensões.
Mas que disse Einstein, a respeito do tempo?
Baseado puramente em experimentos mentais – realizados em sua cabeça, e não no laboratório -, ele decidiu descartar os conceitos de espaço e tempo absolutos de Newton. Isso se tornaria conhecido como teoria da Relatividade Restrita.
Vejamos as teorias propostas pelo físico Albert Einstein que revolucionaram a física no século XX. As duas teorias: da Relatividade Restrita e da Relatividade Geral - sustentam a noção de que não há movimentos absolutos no Universo, apenas relativos.
Surge com Einstein o conceito de Espaço-tempo curvo. Para ele, o Universo não é plano como na geometria, nem o tempo é absoluto, mas ambos se combinam em um espaço-tempo curvo. Enquanto para a geometria clássica a menor distância entre dois pontos é a reta, na teoria de Einstein é a linha curva.
A gravidade, deduziu ele, era uma deformação do espaço e do tempo, e ele apresentou as equações que descrevem como a dinâmica dessa curvatura resulta da interação entre matéria, movimento e energia.
Segundo Einstein,em outros planetas, o tempo é diferente do nosso. O tempo e o espaço não são absolutos; diferem segundo os mundos.
No começo ninguém entendeu nada e depois virou lugar comum, como sói acontecer com as idéias novas. No começo são ridicularizadas, em seguida violentamente combatidas e finalmente aceitas por todos.
O tempo linear está acabando enquanto evolui para uma estrutura de tempo simultâneo (o Agora Infinito). O espaço linear está se expandindo enquanto evolui para o espaço simultâneo (a Presença Infinita).
Como conseqüência, a linha do tempo é vista como uma curva, em que, de cada ponto, os outros pontos podem ser vistos. É como se Passado, Presente e Futuro se fundissem num eterno Presente.
Podemos ir ao Passado e ressignificá-lo, mudando a maneira como vemos as pessoas e circunstâncias envolvidas.
No livro sucesso dos anos 90 “Mensageiros do Amanhecer “ de Barbara Marciniak, a inteligência do centro cósmico das Plêiades dizia: “Nós somos vocês no Futuro”, fazendo ver essa possibilidade de mudança na maneira de ver o que estava guardado no passado, só aparentemente imutável.
Do ponto de vista terapêutico, atualmente, você pode até, quem sabe, liberar todas essas pessoas do seu passado e as circunstâncias envolvidas, da sua mente.
Como diz Bert Hellinger, criador da uma nova abordagem da Psicoterapia Sistêmica, considerado um dos psicoterapeutas mais inovadores do mundo atual: “Quando todos os membros de uma família, vivos ou mortos, tiverem sido reconhecidos, amados, honrados e respeitados, a família fica em paz.”
“Isso tem muito de verdade. Depois de algum tempo, esquecemos a nossa estória pessoal. A plenitude vivida aparece no momento em que todos que pertencem à minha família, todos os meus antepassados, tenham o seu lugar de honra em meu coração, de maneira que eu os veja como são realmente. Assim que tenham esse lugar, estaremos livres”.
Refletindo nessas palavras, percebe-se que a verdadeira união existe na compreensão do fato de que a vida maior inclui sempre as vidas menores e que cada expansão da consciência aproxima o homem da percepção dessa unidade.
E podemos também ver as infinitas possibilidades futuras em nossa vida. Uma se realizará e as outras, quiçá, acontecerão em Universos Paralelos. Sim, por que depois da Teoria da Relatividade de Einstein, surgiram ainda para explicar o Universo, a Teoria das Supercordas, depois a Teoria M e finalmente a teoria das 11 dimensões.
E um dia, enfim, você se percebe só como Observador. E o Observador, é o ser que já está na 5ª dimensão.
Se tudo isso lhe parece muito teórico, efetivamente o é. Entretanto, a gente precisa sempre começar por algum lugar, e porque não começar por si mesmo? Ainda é o que nós conhecemos melhor. Quando nós começamos a nos transformarmos positivamente, começamos a fazer acontecer essas mesmas mudanças no mundo.
Mesmo se não nos importamos com o mundo, nossas mudanças pessoais tornarão nossas próprias realidades e nosso ambiente pessoal mais gratificantes.
Conseqüentemente, a sua alma pode se equilibrar e evoluir, a sua mente pode se expandir, a sua percepção e compreensão podem se intensificar e vocês podem evoluir para uma consciência mais elevada e ressoar a uma freqüência mais elevada.
Esses novos conceitos da Física, do tempo-espaço curvo, adequadas à vida comum trouxeram modificações profundas.
Aproveite.
Em outra época, por saber sobre isto te queimariam vivo!
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researchRedigido na Venezuela, durante um encontro latino americano de entidades ligadas à espiritualidade, esse manifesto é uma afirmação da Natureza Divina presente em nós e em Tudo o Que Existe. Leia-o e passe-o adiante para que, cada vez mais, possamos co-criar uma realidade de paz para o nosso planeta.
Com este manifesto, unimo-nos às múltiplas iniciativas em torno do mundo para alcançar a paz global. Afirmamos que é possível acelerar intencionalmente a evolução da consciência planetária por intermédio do poder dirigido e sinérgico da mente coletiva. Reunidos na cidade de Caracas, Venezuela, em 24 de novembro de 2002, no marco do Terceiro Encontro da Rede Ibero americana de Luz, declaramos o seguinte:
Há uma única pátria: o Cosmos.
Há uma única nação: a Terra.
Há uma única família: a Humanidade.
Há uma única verdade: a Vida, expressando-se de acordo com uma ordem superior e infinita.
Há uma única religião: o Amor.
Há uma única essência: a Luz Eterna que gera a vida.
Há uma única ciência: a Universalidade.
Há uma única meta: a Paz em unidade com todos os seres.
Há um único destino: a Evolução.
Há um só tempo: o Acorde dos ritmos naturais.
Este chamado de consciência é dirigido a todas as instâncias nacionais e internacionais, grupos, organizações e pessoas que sabem que um mundo melhor é possível e também àquelas que:
.Transcendem seus valores trabalhando em si mesmas;
.Manifestam disposição de serviço à humanidade e ao planeta;
.Aceitam unir-se a outras pessoas em ações conjuntas;
.Vinculam-se mediante o poder do pensamento sinérgico;
.Efetuam a sincronização de propósitos em pensamento, emoção e ação;
.Geram convergências planetárias de consciência intercomunicando-se por diferentes meios e sobre diferentes temas afins;
.Usam seu potencial criador para gerar a aceleração da transformação planetária.
O reconhecimento dos integrantes da Rede Ibero americana de Luz tem o objetivo de fazer chegar o Manifesto Para a Consciência de Luz ao maior número possível de entidades e pessoas. Você também pode levá-lo às instâncias de seu país que julgue pertinente. Para aderir a ele virtualmente, basta mandar uma mensagem ao endereço manifesto@portaldorado.com e, para atualizações sobre o processo geral, visite o site www.portaldorado.com marketing
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