Texto muito interessante do site www.vitriol.com.br (http://www NULL.vitriol NULL.com NULL.br/artigo_expansao NULL.htm)
Trata-se de técnicas terapêuticas de desenvolvimento pessoal e de abertura da consciência com enfoque na cura (não na doença) e na valorização das experiências positivas para ajudar a pessoa a reconstruir-se, a abrir-se ao positivo, à alegria de viver, à luz, ao seu potencial de inteligência total. Filosoficamente, isto agrada muito a todos, seja qual for seu objetivo, sua busca, isto é, seja visando o desenvolvimento pessoal no trabalho, nos estudos, nos relacionamentos, na vida cotidiana em geral, seja visando a cura física ou psicológica e/ou abertura aos potenciais interiores para alcançar uma vida plena, em todos os aspectos. A idéia básica é o reconhecimento do potencial de transformação que todo ser humano tem, abrindo e expandindo a consciência às múltiplas dimensões do Ser que cada um é.
Por isso, a expansão da consciência provoca experiências transformadoras profundas e radicais no indivíduo, quanto à sua visão de homem e de mundo, quanto à maneira de viver seu corpo, suas emoções, seu psiquismo e seu espírito, que é humano no tempo e divino na eternidade.
Na Expansão de Consciência, nossa mente transcende os limites do espaço, do tempo e da causalidade linear.
Confundida, muitas vezes, com "estado alterado", "modificado" ou "estado não ordinário de consciência", ela é, pelos seus objetivos e resultados, muito mais ampla pois, como o nome mesmo indica, não há perda da consciência, nem nenhum tipo de descontrole. A consciência que o indivíduo tem de si mesmo apenas se expande, se alarga, abrangendo outras dimensões de si mesmo, enquanto consciência individual e coletiva. Sem perda da identidade própria, a pessoa sente que é, simultaneamente, alguém ou algo mais e que está, ao mesmo tempo, em outro lugar, pois é a consciência que transcende os limites do espaço, do tempo e da causalidade linear. De uma certa maneira, estando a consciência em expansão, o indivíduo, durante um período, transcende o tempo linear, mergulhando num universo governado pela "sincronicidade"* (no sentido junguiano). Nesse período, ele vive experiências que desafiam o paradigma científico existente e o chamado "bom senso" defendido pelo nosso mental.
Como a expansão da consciência ocorre em consequência de uma decisão consciente do indivíduo, ela seguramente leva a uma evolução espiritual e a um despertar dos potenciais inconscientes, tais como habilidades, conhecimentos e sabedoria que toda pessoa possui.
Realizada a partir de técnicas de relaxamento profundo, viagem imaginária e/ou de respiração "holotrópica", dentre outras, ela conduz à meditação, à regressão, à projeção no futuro, às chamadas experiências oceânicas ou cósmicas e às de identificação, isto é, ela conduz ao mergulho nas profundezas do inconsciente individual e até mesmo no inconsciente coletivo e no planetário. Por isso, ela permite o acesso às memórias inconscientes de nossa infância, nascimento e vida fetal, ao despertar dos potenciais individuais, como também ao futuro, que depende da consciência do presente para se realizar.
Nessa viagem interior, não há guia, não há mestre, pois o próprio indivíduo - visto e sentido como ser holístico, global - é que é o guia, o mestre, não importa qual é seu ponto de partida, sua religião, suas crenças ou em que nível de consciência ele se encontra naquele momento. Numa vibração de amor incondicional, o terapeuta o acompanha para ajudá-lo a confiar em sua dimensão mais elevada, em seu próprio processo de abertura.
Antena Emissora/Receptora de todo o Universo
O homem tem um cérebro. Mesmo que a ciência tenha localizado nele o chamado "centro da memória", ele não é a memória, não é a consciência do homem. Mas é através do cérebro que a consciência se expande, pois há um equilíbrio entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande. Por isso, quanto mais se trabalha e se compreende o infinitamente pequeno, mais se alcança o infinitamente grande. Sendo o homem o microcosmo, ele é a gota que contém todo o oceano. Como no universo tudo é vibração, é ritmo, é criação permanente, o que se passa no interior do homem é o que se passa no universo. E o que se passa no infinitamente grande somos nós que o criamos, pois tudo é extremamente interligado. Por isso, o nível de consciência de cada homem tem repercussões sobre todo o universo e não podemos fazer qualquer coisa, a qualquer um, de qualquer maneira, sem sofrermos as consequências como ser individual e como ser coletivo. A sabedoria está em reconhecer que a grandeza do homem está na compreensão dos seus limites. É por isso que, ao se desligar da sua consciência cósmica, planetária, o homem se identificou com o seu ego, com o seu pequeno eu, esquecendo-se de que é seu próprio criador. O que cada um faz ou pensa e o que acontece a um tem reflexos sobre tudo e todos, não sendo, portanto, algo vindo de fora, exterior e alheio à responsabilidade do homem.
Através do nosso cérebro, que funciona como uma antena, nos tornamos co-responsáveis por tudo que acontece no universo.
Nosso cérebro recebe influências exteriores e gera influências sobre o exterior. Funcionando como uma antena, é através dele que o homem é emissor e receptor de todo o universo, podendo ter acesso a tudo. Em sua atividade, ele produz eletromagnetismo em 4 níveis diferentes, que podem ser medidos por Eletro-Encéfalo-Grama (método criado por H. Berger). Segundo ele, há 4 tipos de ondas vibratórias: Beta, Alfa, Teta, Delta.
No nível beta o cérebro emite ondas de 40 ciclos/segundo e a pessoa está 80% desperta. Fisicamente, ela está em estado de vigília, de olhos abertos, percebendo o mundo físico através dos seus sentidos. Tudo o que é ligado à lógica, ao raciocínio, ao pensamento, isto é, a uma atividade mental, corresponde a esse nível, que é o da consciência do mundo material, percebida através dos nossos cinco sentidos.
As ondas vibratórias emitidas pelo cérebro em estado alfa são de 12 ciclos/segundo. Fisicamente, a pessoa está de olhos fechados, com os sentidos parcialmente adormecidos, num estado de descontração e relaxamento profundo, que corresponde ao pré-sono ou adormecimento. Esse nível, que é comum antes do sono profundo e um pouco antes de acordar totalmente e que Jung chamou de estado "hipnagógico", corresponde ao que chamamos "consciência superior", pois a pessoa ultrapassa a barreira mental e entra num estado de percepção extra-sensorial, tendo pensamentos intuitivos e criativos.
No nível teta, as ondas cerebrais são de 8 ciclos/segundo e a pessoa está de olhos fechados, inconsciente e com todos os sentidos adormecidos. O corpo está apenas na sua função automática e a pessoa se encontra insensível à dor. Esse estado corresponde ao de hipnose profunda.
A atividade cerebral no nível delta é muito lenta, isto é, de ½ a 4 ciclos/segundo. Nesse nível, os sentidos estão completamente adormecidos e a pessoa está totalmente inconsciente – o que corresponde a um estado de coma profundo, de sono profundo ou de anestesia geral.
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