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Eu tomei conhecimento do Venus Project no filme Zeitgeist Addendum, onde seu criador Jacque Fresco é entrevistado e explica o projeto.
Fiquei mesmo muito impressionado, é uma proposta de sociedade com a mesma grandeza de um socialismo de Marx ou capitalismo de Adam Smith, mas com uma característica singular. Até então, eu pensava q a única forma de ter uma sociedade "prestável" seria todo mundo desenvolver no mínimo a Fraternidade, e pelo fato disso naum poder ser imposto e nem mesmo ensinado, seria impossível de desenvolver no plano Ternário.
Mas Jacques mostrou q, apesar de naum ser prefeita, uma sociedade mais justa e igualitária é sim possível, e o necessário seria "apenas" q a sociedade se movesse e o povo deixasse de permitir q suas vidas sejam controladas por uma oligarquia, e passar a ser mais Ativos e tomar as rédeas do mundo.
Ele explica q a maioria dos problemas q temos, da pobreza à violência, da educação podre q tortura e robotiza as pessoas à competição por empregos ruins q só nos fazem escravos, ocorrem por causa da necessidade de dinheiro pra sobreviver. Se vivêssemos numa sociedade onde todas as necessidades básicas como moradia, água, eletricidade, comida, etc fossem fornecidas de graça, uma grande parte da sociedade poderia viver sem trabalhar. Com tanto tempo livre, essas pessoas poderiam se dedicar a fazer oq realmente gostam, e assim por exemplo os q gostassem de produzir alimento poderiam doar o excedente, em vez de vender.
Trabalhos chatos poderiam ser automatizados por softwares e robôs, e assim mais gente ainda seria dispensada do emprego. Com mais tempo livre e sem a necessidade de se submeter à escravidão, o ensino poderia melhorar, parar de nos ensinar a simplesmente repetir oq as professoras nos empurram e passar a nos ensinar a ter inteligência, raciocínio e criatividade, e mais cientistas seriam formados.
Com menos pobreza e mais oportunidades, mais mentes brilhantes seriam descobertas e receberiam oportunidade adequada, e assim teríamos ainda mais cientistas pra desenvolver tecnologias q permitiriam maior qualidade de vida.
Com o tempo, teríamos equipamentos mais eficientes, a eletricidade seria gerada de fontes limpas e renováveis em quantidade soficiente pra naum precisarmos mais pagar por ela, todos teriam suas casas. As cidades teriam estruturas pra coleta e reciclagem, substâncias biodegradáveis poderiam substituir plásticos, as pessoas seriam educadas a naum desperdiçar. E assim criaríamos uma sociedade onde todos teriam o básico suprido sem precisar recorrer a grandes empresários, todos trabalhariam pouco e só no q gostam, e naum precisaríamos de dinheiro. E tendo tudo q precisamos sem nem necessitar de dinheiro, as competições acabariam e poderíamos cooperar pra uma sociedade cada vez melhor, crimes e roubos deixariam de existir, e assim todos os elementos q criam a mediocridade da nossa sociedade atual seriam extintos!
Claro, minha introdução foi muito resumida e naum disse as propostas do Venus Project (http://www NULL.thevenusproject NULL.com) pra tornar isso possível. Mas Jacques Fresco realmente parece ter conseguido ir até a origem dos problemas q encaramos hoje. Ele mostra como nossa sociedade desperdiça muitos recursos e é extremamente ineficiente, tudo pra nos manter reféns das empresas como escravos e ao mesmo tempo consumidores, e demonstra q com inteligência podemos eliminar todos os gargalos q geram competição e exploração. Naum chega a ser uma sociedade Fraterna, mas eliminando a pobreza nós eliminamos junto a causa de vários problemas atuais, e muitas coisas como assalto e necessidade de "garantir o seu" passa a ser coisa do passado!
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marketingMais um exemplo do esforço da "sociedade civil" em se ver livre de organizações e autoridades políticas e econômicas, pra q a Humanidade Terrestre, em Unidade, tome responsabilidade direta por seus atos e defina seu próprio rumo.
Pra alcançar a Consciência Planetária, é essencial ter Fraternidade e PAZ. E pra q eles sejam conseguidos, um dos passos essenciais é a queda das fronteiras e toda a Humanidade se reconhecer sob esses conceitos de cidadania planetária, comunidade planetária, etc.
Só qd cada indivíduo da Hunamidade assumir o controle e a responsabilidade sobre suas Ações invididuais e coletivas, a Humanidade Terrestre vai tar pronta pra se tornar Interplanetária e poder encontrar Fraternidades de outras partes do Cosmos.
1º FÓRUM ESPIRITUAL MUNDIAL
Valorizando a diversidade para a construção de uma solidaridade planetária
6 a 10 de dezembro de 2006 – Brasília, Brasil
O evento culminou com a elaboração da seguinte carta, como uma contribuição para a construção de um mundo melhor, que se coloca a disposição dos povos do mundo:
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Voltando ao tema da ecopedagogia, e de quebra um texto com estilo um pouco mais "acadêmico" .
O texto é longo mas a qualidade compensa o esforço. Ele ao mesmo tempo tem um estilo "acadêmico" e é de simples leitura. Faz uma geral na situação sócio-econômica e política da Humanidade, com relação à globalização, e sugere a Consciência Planetária como solução pra esses problemas e pra criação duma civilização Una e sustentável, apresentando a ecopedagogia como proposta pra educar a sociedade rumo a essa transformação.
Ao terminar o texto, sugiro aprofundar o entendimento sobre o sentido do termo Consciência Planetária lendo um outrotexto Confusão com o termo Consciência Planetária.
A Ecopedagogia como pedagogia apropriada ao processo da Carta da Terra
de Moacir Gadotti (http://www NULL.ufmt NULL.br/revista/arquivo/rev21/moacir_gadotti NULL.htm), data do texto desconhecida
RESUMO: O conceito de Ecopedagogia está relacionado com a sustentabilidade, para além da economia e da ecologia. A ecopedagogia inclui abordagens da planetaridade, educação para o futuro, cidadania planetária, virtualidade e a Pedagogia da Terra. A meta deste enfoque é discutir os paradigmas da Terra como uma comunidade global. Os princípios da Ecopedagogia são mais amplos do que a educação ambiental, desde que seu debate inclui processos de "co-educação", no marco da cultura de sustentabilidade, dentro e fora das escolas. A sustentabilidade educativa está além das nossas relações com o ambiente – ela se insere desde o quotidiano da vida, o profundo valor da nossa existência e nossos projetos de vida no Planeta Terra. Neste sentido, a Ecopedagogia, ou Pedagogia da Terra, é algo mais apropriado para a construção coletiva da Carta da Terra.
Palavras chaves: ecopedagogia, educação sustentável, pedagogia da Terra
ABSTRACT: The concept of "Ecopedagogy" is related to life sustainability, forward economy or ecology. The Ecopedagogy includes approaches of "planetaridade", education for the future, sustainability, planetary citizenship, virtuality or even Earth Pedagogy. The main aim of this study is to bring up Earth paradigm as a global community. The ecopedagogy concept is much larger than environmental education, since the central issue aims to debate the process of "co-education", within the culture of sustainability, inside and outside school’s projects. The sustainability education is much more than relationship with environment – it aims to debate, from quotidian life, the deep sense of our existence, our life project in the Planet Earth. In this scene, the Ecopedagogy, or Earth Pedagogy, is much more adequate to the collective process for building Earth Charter.
Keywords: Ecopedagogy, education for sustainability, Earth pedagogy
Três décadas de debates sobre "nosso futuro comum" deixaram algumas pegadas ecológicas, tanto no campo da economia, quanto no campo da ética, da política e da educação, que podem nos indicar um caminho diante dos desafios do Século XXI. A sustentabilidade tornou-se um tema gerador preponderante neste início de milênio para pensar não só o planeta, um tema portador de um projeto social global e capaz de reeducar nosso olhar e todos os nossos sentidos, capaz de reacender a esperança num futuro possível, com dignidade, para todos.
O cenário não é otimista: podemos destruir toda a vida no planeta neste milênio que se inicia. Uma ação conjunta global é necessária, um movimento como grande obra civilizatória de todos é indispensável para realizarmos essa outra globalização, essa planetarização, fundamentada em outros princípios éticos que não os baseados na exploração econômica, na dominação política e na exclusão social. O modo pelo qual vamos produzir nossa existência neste pequeno planeta, decidirá sobre a sua vida ou a sua morte, e a de todos os seus filhos e filhas. A Terra deixou de ser um fenômeno puramente geográfico para se tornar um fenômeno histórico.
Os paradigmas clássicos, fundados numa visão industrialista predatória, antropocêntrica e desenvolvimentista, estão se esgotando, não dando conta de explicar o momento presente e de responder às necessidades futuras. Necessitamos de um outro paradigma, fundado numa visão sustentável do planeta Terra. O globalismo é essencialmente insustentável. Ele atende primeiro às necessidades do capital e depois às necessidades humanas. E muitas das necessidades humanas a que ele atende, tornaram-se "humanas" apenas porque foram produzidas como tais para servirem ao capital.
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